24 de mar. de 2010

Naw-Rúz Ano167 Era Bahá'í , celebração em Goiânia-Goiás-Brasil 2010





Bahá'ís de Goiânia celebraram a chegada do Ano Novo No dia 20, equinócio de outono, no hemisfério sul, os bahá'ís (pronuncia-se barrais) são os seguidores da Glória de Deus, no mundo inteiro, cerca de 7 milhões, espalhados pelo globo, celebram a chegada do Ano Novo Bahá'í (Naw Rúz). Goiânia não ficou de fora desta festividade. Cerca de 130 adeptos da Fé Bahá'í e convidados, se reuniram no Salão do Edifício Itatiaia, no Setor Marista, Av. 85, nº 1300, às 20:00 horas, do dia 20 de março de 2010, para celebrar a passagem do Ano Novo, com orações, músicas,uma pequena palestra sobre o Naw-Rúz, logo após foi servido um delicioso jantar.

A Fé Bahá'í é a mais recente religião independente; está a par do judaísmo, cristianismo, budismo e islamismo. Como toda religião independente, possui calendário próprio. O Calendário Bahá'í foi estabelecido pelo Báb, do árabe, A Porta (1819-1850), precursor da Fé Bahá'í, na Pérsia, e mais tarde, aprovado por Bahá'u'lláh, origem árabe, quer dizer, Glória de Deus (1817-1892) fundador da Fé Bahá'í, que declarou que o calendário bahá'í deveria começar em 1844 D.C, ano da declaração do Báb, conhecido pelos bahá'ís como um enviado de Deus que anunciou a 'Boa Nova': a vinda de um Prometido para esta época, Bahá'u'lláh.


Portanto, os bahá'ís comemoraram a chegada do ano 167 da Era Bahá'í E.B que inaugura, uma nova fase na Terra. De acordo com os Escritos bahá'is, tratar-se da era de luz, paz e unidade entre os povos, enfim, o início da construção de uma nova ordem mundial. Por isso, os adeptos da Fé Bahá'í têm motivos de sobra para comemorar a data.

A maioria dos bahá'ís, hoje, no mundo, trabalha ativamente no processo de construção de uma cultura de paz, semeando os ensinamentos de Bahá'u'lláh, que segundo a crença de seus adeptos, são perfeitamente adequados para o homem moderno. Princípios como harmonia entre religião e ciência, igualdade de direitos e oportunidades entre os gêneros, justiça e economia, com eliminação dos extremos de riqueza e pobreza, o fundamento espiritual da vida, a eliminação de todo tipo de preconceito e outros, fazem parte dos ensinamentos de Bahá'u'lláh para esta época , e de uma forma muito prática, encontram-se acessíveis a todos, em Institutos Educacionais Bahá'ís espalhados pelo mundo, buscando o aprimoramento humano.

A Fé Bahá'í, de acordo com a enciclopédia Britânica, é a segunda religião mais difundida no globo, depois do Cristianismo e seus Escritos já foram traduzidos para mais de 800 línguas.

A mais recente religião independente da humanidade chegou em Goiânia-Goiás, em 1977 com os pioneiros, Sra. Zia, seu espôso Sr. Hesmatolláh Pehzeskzad e sua família. Hoje há mais de 300 bahá'ís da região,sendo em Goiânia e Aparecida de Goiânia, envolvidos com o processo educacional para cultura de paz e transformação da humanidade,são agentes de transformação social que através do Instituto Educacional Bahá'í, realizam:aulas de virtudes, valores humanos e espirituais para crianças e adolescentes, reuniões de orações, círculos de estudos para aprimoramento pessoal e espiritual, promovem ações sócio-econômicas, culturais e educativas.


O Ano Novo já veio


Sabeis em que ciclo fostes criados e em que era da história humana existis? Esta é a era da Abençoada Perfeição e este o tempo do Máximo Nome! Este é o século da Manifestação, a era do Sol dos Horizontes e da bela primavera de Sua Santidade, o Eterno!

A Terra está em movimento e crescimento; as montanhas, as colinas e as planícies estão verdes e esplendorosas; as benesses estão florindo; a misericórdia é universal; a chuva caí das nuvens da generosidade; o Sol brilha resplandecente; a lua cheia ornamenta o horizonte do éter; a grande onda oceânica está em plenitude com as águas de todo corrégo pequeno; as dádivas se sucedem; os favores são intermináveis; e a brisa refrescante está soprando, trazendo o frescor perfumado das florações. Tesouro inexaurível encontra-se nas mãos do Rei dos Reis! Levantai as bordas de vossas vestes para receber suas riquezas.

Se não sois felizes e alegres nesta estação do ano, por qual outra esperareis?

Este é o tempo de crescimento; a época de reunião alegre e festiva! Tomai em vossas mãos a taça do Testamento; pulai e dançai com êxtase na procissão triunfal do Convênio! Depositai vossa confiança na generosidade eterna, voltai-vos para a presença de Deus, que é generoso; pedi ajuda do Reino de Abhá; buscai confirmação do Mundo Supremo; volvei vossa visão para o horizonte da riqueza eterna; e implorai pela ajuda da Fonte da Misericórdia!

Logo vereis os amigos atingindo seu destino longamente esperado e armando suas tendas, enquanto estamos apenas no primeiro dia da jornada.

-'Abdu'l-Bahá-


"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


21 de fev. de 2010

Criança de 06 anos, participa e assina documentos em Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Sete bahá'ís presos no Irã




Isabel, estudante de 06 anos, participa e assina documentos em Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Sete bahá'ís presos no Irã em 2008. O evento aconteceu no dia 04 de fevereiro de 2010, no auditório da assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial, coordenado pelo Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia.


Abaixo segue uma pequena história desta criança

I.C.N na época com 04 anos, em 2007, já era conhecedora da História da perseguição dos Bahá'ís no Irã, quando observava atentamente sua avó ler um livro intitulado de, Quando o Coração Grita, William Sears.

Ao ver sua avó chorar todos os dias ao ler este livro, a pequena muito pensativa a questionou:

-Vovó, porque voce chora desse jeito todo dia quando lê esse livro?

Sua avó então lhe contou sobre a História dos Bahá'ís no Irã , lhe mostrando as ilustrações do livro e lhe contando as partes mais marcantes do sofrimento dos bahá'ís no Irã.

Desde então todos os dias ao ver sua avó ler o livro, ela corria para ouvir a História e ver as ilustrações.

Quando um dia I.C.N. viu sua mãe que estava doente e chorando por causa de problemas familiares ela lhe disse:

-Mamãe! Não chora não mamãe! Olha! A senhora sabe que lá no Irã os Bahá'ís sofre até? Eles bate nos baha´'ís mamãe, queima eles, os homens maus bate na sola do pé deles até sair sangue. As criancinhas não pode estudar, e eles mataram o pai de um menininho e uma menininha e deixou eles sem pai. Não precisa chorar a senhora vai ficar boa tá?

Passado um bom tempo, a avó de I.C.N, voltou para visitar a casa da filha e da neta levando uma sacola com roupas e pertences para passar alguns dias por lá. Quando colocou a sacola em cima do sofá, a pequena garota percebeu que o livro "Quando Grita o Coração", estava junto com os pertences de sua avó, então atônita ela diz para sua mãe:

-Alí mamãe! O livro que eu falei prá senhora, da História dos Baha´'ís no Irã, que a vovó tava lendo!

Ela sempre acompanha atentamente com sua avó os fatos que acontecem com os bahá'ís no Irã. No dia do ato público, à caminho para o local onde seria realizado o ato de solidariedade pela vida dos sete bahá'ís presos no Irã, I.C. N novamente perguntou:

-Vovó, até hoje os bahá'ís vão presos e sofrem da mesma forma que os bahá'ís daquele livro que a senhora leu?

Sua avó respondeu para ela que sim , que os bahá'ís desde a fundação da Fé sempre sofreram e sofrem ainda, amargas perseguições, porque são bahá'ís.

Categoria: Sem fins lucrativos/ativismo



"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


7 de fev. de 2010

Manifestações de paz pelo Brasil em solidariedade aos bahá’ís no Irã

As manifestações pacíficas em São Paulo, Brasília e Goiânia, no dia 4 de fevereiro, reuniu centenas de pessoas para chamar a atenção das autoridades brasileiras à situação das lideranças bahá’ís presas no Irã. Os movimentos foram uma iniciativa da URI (United Religions Initiative) e teve a participação de autoridades políticas, representantes das diversas religiões e entidades ligadas aos direitos humanos. Também sensibilizados, o Grupo de Diálogo Inter-Religioso (G.D.I) enviou carta ao Presidente do Brasil e ao Ministro das Relações Exteriores pedindo providências para o caso.

São Paulo

A manifestação na UMAPAZ reuniu mais de 200 pessoas em protesto às injustiças cometidas no Irã contra a comunidade bahá'í. Flavio Rassekh, representante da comunidade bahá’í em São Paulo, abriu o evento saudando aos convidados e chamando-os à mesa para explicar o simbolismo da árvore de Laranjeira do Bab, contar brevemente a história do martírio e destruição da sua casa pelas forças do Governo Iraniano no século XIX. A semente que deu origem à árvore no Brasil foi trazida em 2008 da laranjeira plantada no quintal do Bab em Shiraz, no Irã.

Estavam presentes o Secretário do Meio Ambiente de São Paulo Eduardo Jorge, o ex-Ministro Luiz Gushiken, Reverendo Elias da United Religions Initiative, Deputado Walter Feldman (PSDB), Lia Bergman da Bnai Brith, Lia Diskin da Palas Athena e Eduardo Piva do Instituto Edson Neri. Os convidados defenderam não só as sete lideranças presas no Irã, mas toda a comunidade bahá'í daquele país, e exigiram que o governo brasileiro tomasse posição quanto às violações de direitos humanos e que também pedisse o acesso de observadores internacionais para acompanhar os julgamentos.

O Reverendo Elias defendeu a união de todas as religiões e o fim da violência por motivação religiosa, todos levantaram de mãos dadas para fazer um minuto de silêncio em honra aos amigos bahá'ís. Após as apresentações e discursos, o Xamã Cyro Leão foi convidado a soar o seu tambor enquanto os líderes religiosos e políticos caminhavam em direção do jardim do Lotus, onde está a laranjeira do Bab, acompanhados das 200 pessoas em silêncio e reverência. Um bahá’í membro da comunidade de Mogi Guaçu foi convidado a fazer uma oração ao lado da árvore.

Para registrar o momento junto aos líderes religiosos e políticos, o Secretário Eduardo Jorge foi fotografado ao lado da árvore segurando o banner com a foto dos bahá’ís presos.

Brasília

Em Brasília o apelo para que o governo brasileiro interceda foi feito por meio de uma carta endereçada ao Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. A carta foi entregue à Ministra Gláucia Gaush no Itamaraty pelo coordenador da URI em Brasília, Elianildo da Silva Nascimento, Everardo de Aguiar Lopes da Comissão de Direitos Humanos do Conic, e Iberê Lopes do Conselho Nacional da Umbanda no Brasil. Em seguida teve início a vigília de oração com todos em círculo.



Estavam presentes representantes das religiões budista,

cristã, judaica, hindu, islâmica, das tradições indígenas e religiões de matriz africana, além de entidades ligadas aos

direitos humanos, membros da sociedade civil e assessores de parlamentares. Cada representante de uma religião fez uma oração e manifestou preocupação com os bahá’ís presos no Irã e a situação de desrespeito aos direitos humanos no país, principalmente no que tange à liberdade de fé religiosa.

Para o assessor da senadora Fátima Cleide, Ronald Pinto, há uma preocupação profunda para que os direitos humanos sejam respeitados em todo o mundo: “Independente da origem das religiões, conforme quer hoje discutir o regime iraniano, é importante que todos tenham condições de professar aquilo em que acreditam”, afirma.

Franciso Aires, representante do Fórum de Líderes Religiosos do Distrito Federal e Entorno (FOAFRO), menciona a liberdade religiosa como a identidade espiritual das pessoas, que tem que ser garantida. Ao final das orações, Iradj Eghrari, representante da Comunidade Bahá’í no Brasil, lembrou que não há intolerância nos princípios da Fé Islâmica, mas na forma como as autoridades iranianas se utilizam de uma interpretação equivocada da religião como instrumento de opressão.



Goiânia

Em Goiânia foi realizado o Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Bahá’ís Presos no Irã, coordenado pelo Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia sob a iniciativa do assessor José Eduardo Silva, da Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial (ASPPIR), onde foi realizado o evento. O assessor falou da importância da caminhada em prol da defesa dos direitos humanos e deste ato de humanidade em favor dos bahá’ís no Irã. A representante da Comunidade Bahá’í em Goiânia, Catarina Cavalcante de Jesus, acrescentou ao discurso a consciência dos direitos humanos sob os princípios da Fé Bahá’í.

Na ocasião a Dra. Gildeneide dos Passos Freire, da Comissão de Direitos Humanos da OAB/GO, discursou em favor dos bahá’ís e preparou uma carta oficial de repúdio a essas prisões, em que solicita a liberdade dos presos. A carta será entregue ao Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiás, Dr. Alexandre Prudente Marques, para que seja condizida ao presidente Lula e para que este a entregue ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. A carta também foi assinada por representantes de várias instituições ligadas aos direitos humanos em Goiânia e no estado de Goiás.


A reunião encerrou-se com a palavra de Genivalda Cravo, representante da URI Nacional e membro fundadora da URI de Goiás, que lembrou o fato das religiões de matrizes africanas no Brasil também serem discriminados em nosso país. Participaram da coordenação e apoiaram também a iniciativa, entidades ligadas aos direitos humanos, representantes religiosos e membros da sociedade civil goiana.

Uma lista de assinaturas de instituições e pessoas da sociedade civil em defesa dos bahá’ís presos no Irã será anexada aos documentos que serão enviados para a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia, para o Parlamento Mundial da Paz e outros órgãos de direitos humanos.



Fonte desta matéria:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Ações com a Sociedade e o Governo da Comunidade Bahá'í de Goiânia.
http://secext.bahai.org.br/




"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


5 de fev. de 2010

Carta de Repúdio das Instituições abaixo listadas à perseguição, sob todas as formas, aos Baháís do Irã

Dra.Gildeneide dos Passos Freire/Conselheira do Parlamento Mundial da Paz e Dr. Alexandre Prudente Marques /Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados de Goiânia-Goiás


Os conceitos de imagem e representação de um povo perpassa os signos que fazem parte de sua cultura. Estão assim incluídas as suas obras de arte nas suas várias espécies: monumentos, expressões artísticas, as danças, pinturas, esculturas, música, manifestação da religião, dentre outros. São através delas que a pessoa humana pode demonstrar ao mundo e ao seu país que possui uma identidade própria cultural e que essa identidade significa acesso ao sentimento de pertença ao meio em que está inserida.

Estudar a imagem e a sua representação consiste, então, em (re)buscar o passado e o presente para o futuro da humanidade. Implica, outrossim, em resguardar a História dessa humanidade e o momento político-social de sua vivencia por meio das representações e significações - estes são os seus significados.
Os monumentos e documentos são as próprias expressões das ações de um povo, ou de um grupo social, de uma raça e de uma nação, bem como o congelamento de suas abstrações e as artes, em suas várias modalidades, servem para petrificar os seus pensamentos e as suas vontades.

Quer dizer, todo o conceito de imagem e de representação perpassa a cultura da pessoa humana, pois será mediante os significantes - imagens e palavras - que o individuo, dentro da cultura em que está inserido, vai decidir a sua contribuição/atribuição no mundo.

Fiz uma resenha do capítulo 6 da obra Los Derechos humanos: um proyecto en construción de autorias de GOÑI, José Antonio Baigorri; PÉREZ, Muis Maria Cifuentes; CAMPOS, Pedro Ortega; MARTIN, Jesús Pichel; GARCIA, Víctor Trapiello para chegar à seguinte conclusão: o tema trata da tolerância fazendo abordagens sob vários aspectos. Assim, a tolerância como valor moral, diferenciando inclusive o uso do vocábulo tolerar algo ou alguém, que refere-se ao fato de tolerar algo ou alguém por tratar-se de inexistência de oposição, ou seja, se tolera algo ou alguém porque não há outra saída, como se fosse inevitável, teríamos que tolerar pessoas que pensam e agem de forma diferente, e, neste caso, a tolerância não pode ser vista como uma virtude, pois não se respeita as diferenças.

Para ser virtude e se converter em algo positivo é necessário se aceitar as diferenças culturais, de opinião, crenças, e formas de vida diferentes daquelas que temos ou praticamos, pois quando se trata de ações morais, políticas e culturais, não existe uma única e definitiva verdade. Deve-se ter aceitação consciente e positiva das diferenças que permeiam as ações das várias culturas, morais e políticas humanas, para somente assim a tolerância ser uma virtude.

Como virtude política, a tolerância deve ser alvo de constantes estudos, principalmente porque se trata de virtude moral reconhecida e explicita nas Declarações Universais dos Direito Humanos. Nos últimos anos muito se tem escrito a respeito da tolerância, principalmente no aspecto político uma vez que as sociedades democráticas de direito, ou que assinaram a Convenção de Direitos Humanos buscam, exigem e mantêm seus sistemas de convivência graças à aceitação consciente das diferenças culturais que permeiam sua realidade social.

Assim a preocupação é constante porque somente a prática da tolerância pode garantir a continuidade da vida, da saúde, do bem estar, do amor fraternal, da paz social, da solidariedade, dentre outras.

Mas a tolerância apesar de ser reconhecida como valor moral/universal e virtude extremamente necessária à ordem pública, Para se definir claramente o que é a tolerância, seus limites e como por em prática na vida cotidiana e especialmente no Irã em favor dos cidadãos Bahá’ís que vivem naquele país faz-se necessário compreender seu alcance e profundidade.

A respeito da evolução histórica da tolerância há de se enxergar que a humanidade sempre viveu fases diferentes de sua realidade histórica muitas vezes marcadas por guerras, derramamentos de sangue, dor, vergonha, abjeção, humilhação repúdios e tudo isso porque alguns seres humanos se acham melhores que outros, além de detentores da vida, saúde e liberdade de seu semelhante.

Muito há para se fazer a respeito do tema tolerância e é certo que sobre seus limites há várias opiniões diferentes. Mas a verdade é que na atualidade o ponto de partida para o estudo e definição sobre as questões dos limites da tolerância é a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 que serve como referência para a decisão sobre uma conduta ser ou não aceita pela sociedade humana e humanitária. Foi com o fim da 2ª Grande Guerra que se descobriu que o genocídio contra judeus, ciganos, negros, homossexuais e diferentes de uma forma geral havia se instalado no governo do ditador Hitler.

Neste caso repudia-se toda e qualquer espécie de perseguição ao povo Bahá’í, no Irã ou em qualquer lugar do mundo, pois possuem o direito de pertencer ao seu povo e à nação na qual nasceu ou queira se integrar, pois além de tudo, é um (a) cidadão (ã) do mundo, detentor de todos os direitos e garantias à sua vida, saúde, liberdade, propriedade, expressão artística e intelectual, dentre outras.
Chega de perseguição, de toda a espécie, ao ser humano que se declare Bahá’í. A paz entre os seres é possível na medida em que uns sejam tolerantes com os outros e isso pressupõe respeito ao outro e as diferenças que o cerca.

Dra.Gildeneide dos Passos Freire
Conselheira do Parlamento Mundial de Segurança e Paz
Membro da Comissão de Direitos Humanos

Missionária CONAMAD - 1994. Membro do Fórum Goiano de Mulheres - AMB - 2005. Membro da Comissão de Direitos Humanos, Acesso a Justiça e Direitos Sociais da OAB - 2007. Advogada Honorária da República Dominicana - 2006. Pesquisadora do Centro Interdisciplinar de Estudos África-Américas da UEG - 2006. Pesquisadora do Centro de Excelência do Sistema Prisional, CESEPE - GIPEPE, Secretaria de Segurança Pública - GO. Professora de Direitos Humanos, Constitucional e Administrativo da PM; CBM; GEPC e CESEP da SAESP-GO - 2001. Profa. da Guarda Municipal/Fundação Tiradentes. Doutoranda, Suficiente Investigadora em Direito Internacional Público e Relações Internacionais, Universidade Pública de Extremadura, ES - 2002. Alta Comissária de Direitos Humanos do Parlamento Mundial de Seguranca e Paz - 2008. Professora de Direitos Humanos e Juiza Arbitral do Tribunal de Justiça Arbitral do Mercosul - 2008. Membro do Grupo de Mulheres Negras Malunga - 2008.

Assinam esta carta conjuntamente:


-Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia
-Comitê Gestor de Direitos Humanos
-Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial da Prefeitura de Goiânia
- (APNs) Agentes de Pastoral Negros
-CENEG Centro de Cidadania Negra do Estado de Goiás
-Coordenação Nacional de Entidades Negras
-CACUNE Casa de Cultura e comunidades Negras de Goiânia e Góias
-Ordem dos Advogados do Brasil em Goiânia
-Fórum Goiano de Mulheres
-Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia
- URI-GOIÁS Iniciativa das Religiões Unidas
- CONAMAD-FAMA Assessoria de Comunicação das Mulheres Evangélicas da (Assembléia de Deus)
-Representação do Conselho do Parlamento Mundial da Paz
- Grupo de Mulheres Negras Malunga
- Maçonaria Grande Oriente de Goiás
-Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo
-Secretaria Municipal de Esporte e Lazer
-CONEN – Coordenação de Entidades Negras
-UNIPAZ-Goiás
-CANBENAS Coletivo de Estudantes Negras/os Beatriz Nascimento
-Nação Maria Retalho
-CONEN Coordenação Nacional de Entidades Negras
CEEDH-GO Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos de Goiás
-Secretaria de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores
-Associação de Mulheres Deficientes Surdas e Mudas do Estado de Goiás
-IFÁ Instituto de Pesquisa Herdeiros de IFÁ
-AJAH Associação de Jovens e Adolescentes pela Habitação
-Grupo de Mulheres Negras Dandara do Cerrado
-Associação Pró- melhoramento do Setor Estrela Dalva em Goiânia

Uma lista anexa de assinaturas de instituições e pessoas da sociedade civil em defesa dos bahá’ís presos no Irã será anexada aos documentos que serão enviados para a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia, para o Parlamento Mundial da Paz, outros órgãos de Direitos Humanos.


A Carta de Repúdio à perseguição, sob todas as formas, aos Baháís do Irã, foi impressa para ser distribuída em outros seguimentos e reuniões da Prefeitura de Goiânia.




"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


Em Goiânia: Relatório do Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Bahá’ís Presos no Irã






Aconteceu no dia 04 de fevereiro de 2010 no Auditório da Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial ASPPIR no prédio do PROCON Municipal de Goiânia, um Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Bahá’ís Presos no Irã, coordenado pelo Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia. O ato foi coordenado pelo grupo após o assessor da ASPPIR Sr. José Eduardo da Silva ter tido conhecimento na última terça-feira dia 02/02, sobre a questão do julgamento dos sete bahá’ís presos no Irã através da Sra. Catarina Cavalcante de Jesus, representante da Secretaria de Ações com a Sociedade e do Governo da Comunidade Bahá’í do Brasil em Goiânia e faz parte do GT da Paz Municipal.

Ela lhe contou sobre as duas ações que aconteceriam em São Paulo e Brasília simultaneamente, e ele propôs que fossem e cinco pessoas para Brasília em solidariedade aos bahais do Irã. Catarina lhe propôs que ele ficasse a vontade para fazer esta mesma ação em Goiânia, José Eduardo que há muito tempo é amigo dos bahá’ís da comunidade de Goiânia muito emocionado e consternado pela situação dos bahais no Irã prontamente tomou a iniciativa de coordenar em parceria com todas as instituições ligadas a Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial, sendo que a coordenação seria feita pelos membros do GT da Paz, assim foi uma corrida sem tréguas para que tudo acontecesse a tempo em menos de dois dias. Imaginem as estratégias usadas para conseguir envolver todas as instituições e pessoas citadas abaixo no evento.

A história da prisão e do julgamento dos bahá’ís no Irã comoveu a todos que na grande maioria nunca tinham ouvido falar da Fé e nem da perseguição as bahá’ís. Durante os dias da organização do evento, muitas pessoas comovidas pelo caso diziam que se arrepiavam todas ao negociarem a organização do evento por via telefone ou e-mails, por estarem envolvidos em uma ação de amor ao próximo por tamanha barbárie e atrocidades existentes nos dias atuais. Só víamos pessoas de credos diferentes, sentados ao computados, ou ao telefone convidando pessoas e instituições e preparando uma riqueza de documentos para ajudar na libertação dos sete bahá’ís presos condenados ao julgamento no próximo dia 07 de fevereiro. Uma carta oficial e convite com a foto destes bahá’ís começou a circular via e-mail para centenas de pessoas, em Goiânia, Goiás, Brasil e internacionalmente, segundo o depoimento de uma representante de uma instituição Maria Retalho apoiadora do evento, disse que o Sacerdote da Religião Tradicional africana de IFÁ Sr. Awofa Ifakemi enviou em seus sites, a carta e o convite em sua lista de contatos a nível internacional.

A coordenação do GT da Paz pediu que eu preparasse um ambiente dentro dos princípios bahá’ís, com símbolos, livros e folhetos e com um momento especial de espiritualidade segundo a tradição da Fé, para que as pessoas que não conheciam fé e o caso da perseguição aos bahá’ís, pudessem conhecer melhor sobre o assunto e se familiarizarem com a ação e para que a mesma tivesse um efeito positivo na libertação e na vida dos bahá’ís presos.

Assim preparei a mesa central, com um forro florido, um jarro iraniano feito de pedrarias, uma vela perfumada acesa, cercada de flores diversas representando a diversidade humana, incenso, sete rosas vermelhas foram colocadas no jarro representando cada um daqueles sete bahá’ís. Livros sobre a “Questão Bahá’í A Humanidade Ferida do Deputado Paulo Delgado. Vários quadros com simbolismos dos princípios bahá’ís foram,expostos no ambiente, para que as pessoas pudessem defender uma causa que conhecessem e soubessem porquê os bahá’ís estavam presos.Injustamente! Desde o momento da preparação do ambiente pessoas ligadas a outras atividades da prefeitura se dispuseram a organizar o auditório e questionava o tempo todo o porquê destes bahá’ís estarem presos e ficavam indignados com esta atitude, pois os mandamento da Bíblia diz: “Amai-vos uns aos outros”. Preparei três músicas das invocações sagradas em língua persa que foram tocadas em vários momentos, desde antes de começar o evento, para que o ambiente ficasse com um clima sagrado, as músicas foram, Alahoma, Yá Bahá'u'l-Abhá, Yá Bahá'u'lláh.

Iniciamos a reunião com boas vindas pela coordenação do GT da Paz, Srta. Joelma Cristina Gomes, Chefe de Gabinete e do Assessor da ASPPIR Sr. José Eduardo falou da importância da caminhada em prol da defesa dos Direitos Humanos e deste ato de humanidade em favor dos bahá’ís do Irã.

A palavra foi passada para Sra. Catarina Cavalcante de Jesus e Dona Zia Pehzeskzad que falaram sobre a Fe Baha’i que para a humanidade uma nova consciência sobre a igualdade de direitos entre homens e mulheres; busca pela verdade; eliminação de todas as formas de preconceitos; investigação independente da Verdade; resolução espiritual dos problemas econômicos; Bahá’u’lláh (Glória de Deus), bahá’ís (seguidores da Gloria); fez uma entoação sagrada com cântico Yá Bahá'u'l-Abhá, logo após apresentou dona Zia que veio do Irã para Brasil – Goiás- Goiânia, falou sobre o mundo como uma família, pois somos filhos do mesmo Deus; falou da necessidade do não preconceito, trabalhar pela paz mundial, falta amor no mundo, primavera de mundo alcançamos a paz quando damos valor a mulher, nosso futuro através de mãe inteligente e mais paz no mundo.

Dr. Alexandre Prudente Marques, Presidente da Comissão de Direitos Humanos OAB-Goias, disse ainda temos países que a protesto de questões religiosas ainda se pratica perseguições desumanas e que em outros países e mesmo no Brasília há perseguições e discriminações diversas a grupos minoritários, muito emocionado, ele disse conhecer o caso dos bahá’ís dom Irã através de um processo que está na Comissão de direito humanos da OAB de Goiânia, que o processo tramita na comissão e foi à defesa dos bahá’ís foi aprovado por unanimidade dentro da comissão.

Dra. Gildeneide dos Passos Freire, Conselheira do Parlamento Mundial da Paz, membro da comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia, delineia sobre seu conhecimento da perseguição, aos bahá’ís do Irã desde a época que o processo com uma petição foi encaminhada para a OAB. Ela acompanha e estuda esta questão desde o ano de 2007, quando lhe foi apresentada a história sobre a questão bahá’is do Irã. Falou sobre os 57000 Bahá’ís estabelecidos no Brasil, disse não estar falando de uma religião em si mais sim da liberdade de expressão e direito de escolha pessoal de uma religião e que mesmo com a convenção dos Direitos Humanos ainda milhares de Judeus foram assassinados, falou sobre os horrores do Holocausto.

Continuou a falar das terríveis perseguições inaceitáveis aos bahá’ís do Irã, sobre a destruição dos lugares sagrados e símbolos da fé, que são a identificação de um povo e de uma comunidade. Mostrou ainda a perseguição as minorias de diversos seguimentos na sociedade humana onde seus direitos são desrespeitados, sua indignação também foi principalmente por ver ali naquele grupo dos sete bahá’ís duas mulheres condenadas a julgamento por sua escolha de fé. Falou sobre a necessidade de respeito e de tolerância e que a tolerância pressupõe a aceitação do outro como ele é, leu a resenha que fez de livros e de seus escritores.Sua fala emocionante contagiou a todos e disse; não podemos aceitar nenhuma espécie de discriminação, chega de perseguição aos diferentes e as minorias.

Na ocasião ela leu uma carta que redigiu, para que as instituições presentes no ato público de solidariedade pela vida aos bahá’ís presos no Irã pudessem assiná-la enviar para a Comissão de Direitos Humanos para que seja anexada ao processo que tramita ali e para todos os contatos pessoais e de todas as instituições coordenadoras e apoiadoras desta ação. Chamada de “Carta de Repúdio à perseguição, sob todas as formas, aos Baháís do Irã.”

Dr. Aluísio Gurgel Acosta, advogado em causas cíveis e criminais, contextualizou o que estava ocorrendo ali naquele momento em relação aos Bahais presos no Irã, estava ocorrendo em várias cidades do Brasil, no dia de hoje, manifestações de repúdio ao julgamento dos Bahais no Irã, estas questões implicam em questões de etnia, falou sobre o principio da UNIDADE, Disse que os Bahais estavam ali para discernir sobre o pensamento religioso o que foi revelado nos livros sagrados.

Falou sobre os abusos que são cometidos por governos, dizendo-se que esta é a vontade de Deus, que as diferenças são criadas pela mente humana e não por Deus, matéria prima que nos leva a crer, que é o impulso pela fé. Que o homem precisa crer que a vida será boa, será melhor; a religião é um fenômeno para se chegar a crer na existência de uma vida melhor após esta. A religião é o melhor canal para se levar ao impulso da discriminação, da necessidade de transcender, é o que busca um jovem quando usa drogas, pois há falta de ideologia no mundo. Portanto tem uma necessidade de crer, procuramos a transcendência, é uma característica inerente ao ser humano.

Srta. Joelma Cristina Gomes– fez a apresentação das entidades que coordenaram e que apoiaram e assinaram uma lista de assinatura de Apoio a Defesa e Libertação dos Bahá’ís Presos no Irã deste ato público de solidariedade e deu oportunidade de dois minutos para que os representantes de algumas instituições pudessem falar sobre seu sentimento.

Fizeram uso da Palavra de encerramento: Dra. Genivalda Cravo –Representante da URI- Nacional e membro fundadora da URI-Goiás (lembrou que as matrizes africanas no Brasil, também são discriminados em nosso pais; Sra. Isabel Cristina (Secretaria Regional de Igualdade Racial do Partido dos Trabalhadores – Goiás) propôs a realização de um grande Ato contra a intolerância Religiosa; Valkíria Fernandes(Comunidade Herdeiros de Ifá – Culto Africano) Cicatriz ser mulher, ser negra, ser de religiões não tradicionais, etc; Lucia Helena (CONEN – Coordenação de Entidades Negras): disse que o Cônsul disse que o que está acontecendo no Haiti é por causa de macumba...; Dona Vera Balbino (associação das mulheres surdas) falou da necessidade de tradutor Libras nas reuniões.

Dois fatos me chamou muito a atenção.

Ao organizar o auditório para a reunião, com a ajuda de pessoas voluntárias , a Sra. Valkíria Fernandes de Carvalho Representante da Nação Maria Retalho,estava conversando com uma amiga e ao me aproximar me perguntou se o vaso que eu havia colocado na mesa com símbolos místicos da Fé era para uso de cerimônia sagrada na Fé Bahá’í, eu disse que não; era simplesmente uma peça feita à mão, uma arte da cultura iraniana daquele país e que Dona Zia havia emprestado para o evento. Ela nos disse então que estava impressionada com um fato que lhe aconteceu. Que por curiosidade de conhecer de perto o simbolismos ali expostos ela se aproximou do vaso que continha sete rosas vermelhas simbolizando os sete bahá’ís presos, ela colocou a mão no vaso e no momento ela sentiu seu corpo se arrepiar da cabeça aos pés, e que ela só de nos contar estava se arrepiando todinha o tempo todo, e que ela sentia que ela tinha uma ligação muito forte com o Irã e com aquele momento que ela estava vivenciando, como se fosse um filme que passava em sua mente mas ela não conseguia entender. Eu disse para ela que para mim isto era positivo em relação a nossa ação em defesa dos bahá’ís do Irã.

No final da reunião, ela me questionou novamente sobre os princípios da Fé Bahá’í, de suas leis se existia leis, sobre a espiritualidade e como eram realizadas nossas reuniões se havia um líder na comunidade, eu lhe expliquei rapidamente como era. Eu lhe disse que enviaria materiais para que ela estudasse esse inteirasse sobre a história da Fé e seus princípios, ela agradeceu, me pediu que eu para ela as três músicas das invocações sagradas em língua persa que foram tocadas em vários momentos do evento, Alahoma, Yá Bahá'u'l-Abhá, Yá Bahá'u'lláh.

Outro fato hoje pela manhã ao conversar via telefone com o Sr. Carlos César Cunha – Secretário de tecnologia da ASPPIR, ele me disse ter ficado impressionado com a história sobre a perseguição aos bahá’ís do Irã, e que ele depois foi assistir o vídeo 300 Mil Vozes e ficou chocado com as imagens de violência na morte dos bahá’ís daquele país, então ele fez uma busca na internet e foi estudar sobre esta perseguição, e que na opinião pessoal dele a ONU precisaria tomar medidas mais enérgicas com relação à transgressão dos direitos humanos que acontecem aos bahá’ís no Irã, cortando todas as relações dos países com o governo do Irã, entre outros comentários que feito indignado com a história da perseguição dos bahá’ís do Irã.


Coordenadores do evento:
Grupo de Trabalho pela Paz da prefeitura de Goiânia

*José Eduardo da Silva - Assessor de Promoção da Igualdade Racial
*Joelma Cristina Gomes– Chefe de Gabinete
*Neuza Maria – Coordenadora do Programa de ações afirmativas
*Cláudio Roberto dos Santos – Assessor de Comunicação
*Carlos César Cunha – Secretário
*Manoela Augusta da Silva - Assessora de Comunicação
*Donizete – Secretário do Programa de Ações Afirmativas
*Catarina Cavalcante de Jesus- Membro do GT da Paz e da URI - Goiás-Iniciativa das Religiões Unidas.

Instituições coordenadoras e apoiadoras do evento:

-Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia
-Comitê Gestor de Direitos Humanos
-Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial da Prefeitura de Goiânia
- (APNs) Agentes de Pastoral Negros
-CENEG Centro de Cidadania Negra do Estado de Goiás
-Coordenação Nacional de Entidades Negras
-CACUNE Casa de Cultura e comunidades Negras de Goiânia e Góias
-Ordem dos Advogados do Brasil em Goiânia
-Fórum Goiano de Mulheres
-Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia
-URI-GOIÁS Iniciativa das Religiões Unidas
-CONAMAD-FAMA Assessoria de Comunicação das Mulheres Evangélicas da (Assembléia de Deus)
-Representação do Conselho do Parlamento Mundial da Paz
- Grupo de Mulheres Negras Malunga
- Maçonaria Grande Oriente de Goiás
-Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo
-Secretaria Municipal de Esporte e Lazer
-CONEN – Coordenação de Entidades Negras
-UNIPAZ-Goiás
-CANBENAS Coletivo de Estudantes Negras/os Beatriz Nascimento
-Nação Maria Retalho
-CONEN Coordenação Nacional de Entidades Negras
CEEDH-GO Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos de Goiás
-Secretaria de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores
-Associação de Mulheres Deficientes Surdas e Mudas do Estado de Goiás
-IFÁ Instituto de Pesquisa Herdeiros de IFÁ
-AJAH Associação de Jovens e Adolescentes pela Habitação
-Grupo de Mulheres Negras Dandara do Cerrado
-Associação Pró- melhoramento do Setor Estrela Dalva em Goiânia

*Agradecimentos especiais a todos os que se dedicaram com carinho e esmero na organização do evento:

*José Eduardo da Silva - Assessor de Promoção da Igualdade Racial
*Joelma Cristina Gomes– Chefe de Gabinete
*Neuza Maria – Coordenadora do Programa de ações afirmativas
*Cláudio Roberto dos Santos – Assessor de Comunicação
*Carlos César Cunha – Secretário
*Manoela Augusta da Silva - Assessora de Comunicação
*Valkíria Fernandes de Carvalho

Entre pessoas representantes de instituições, sociedade civil e funcionários de outras áreas da Prefeitura de Goiânia, costa registrados nesta carta ou na lista de assinaturas em anexo, em defesa dos bahá’ís no Irã, foram cerca de 50 participantes pelo Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Bahá’ís Presos no Irã.

Uma lista de assinaturas de instituições e pessoas da sociedade civil em defesa dos bahá’ís presos no Irã será anexada aos documentos que serão enviados para a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia, para o Parlamento Mundial da Paz, outros órgãos de Direitos Humanos.

A Carta de Repúdio à perseguição, sob todas as formas, aos Baháís do Irã, foi impressa para ser distribuída em outros seguimentos e reuniões da Prefeitura de Goiânia.


Atenciosamente,


Catarina Cavalcante de Jesus.
Membro Fundador da URI-Goiás
Membro do Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia






"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


4 de fev. de 2010

Julgamento de Bahá ís mobiliza o mundo



No Brasil três capitais estarão realizando atos de solidariedade e orações em favor da vida das sete lideranças bahá'ís presas por acusações infundadas desde o mês de maio de 2008.

A religião Bahá í surgiu na antiga Pérsia e atualmente possui cerca de 7 milhões de adeptos espalhados em mais de 170 países. No Brasil, a Comunidade Bahá í está presente há quase um século e conta com cerca de 57.000 praticantes. Contudo, em alguns países como no Egito e no Irã, os bahá ís são perseguidos.

No Irã, desde a fundação da Fé Bahá'í em 1844, os bahá ís sofrem perseguições, pois não podem manifestar sua religião abertamente, tem suas casas saqueadas e não consegue ter acesso a serviços como educação e até mesmo trabalho. Além disso, muitos praticantes são presos sumariamente e outros, desapareceram ou foram mortos.

Ressalta-se que desde a Revolução dos Aiatolás o povo iraniano sofre consideravelmente, mesmo aqueles que professam a fé islâmica entre outras fé. Nesse clima de intolerância religiosa, no próximo dia 7 de fevereiro, sete líderes bahá ís serão julgados pela Corte Revolucionária do Irã, conforme a lei de sharia. No último dia 28, dois dissidentes já foram executados pela corte. Diante dessa situação, representantes de organizações civis e de defesa de direitos humanos no Brasil pleiteiam a presença de observadores independentes durante o julgamento e organizam um ato de solidariedade e apelo pela vida dos líderes bahá ís, que será realizado no dia 4 de fevereiro, em São Paulo, Brasília e Goiânia.

Uma carta oficial de repúdio contra a prisão dos bahá'ís solicitando a liberdade destes foi feita pela Dra.Gildeneide dos Passos Freire, Alta Comissária de Direitos Humanos do Parlamento Mundial de Segurança e Paz e Juíza Arbitrária do Mercosul, entre outros documentos serão entregues ao Presidente da comissão de direitos Humanos da OAB doutor Alexandre Prudente Marques que entregará ao presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva para encaminhar a mesma ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que conta com as assinaturas de outros representantes de várias instituições ligadas aos direitos humanos em Goiânia e Estado de Goiás.


Realização:
-Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial
-Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia
-Agentes de Pastoral Negros (APNs)
-Coordenação Nacional de Entidades Negras
-CACUNE Casa de Cultura e comunidades Negras de Goiânia e Goiás
-Ordem dos Advogados do Brasil em Goiânia
-Comissão de Direitos Humanos em Goiânia
-URI-GOIÁS Iniciativa das Religiões Unidas
-Maçonaria Grande Oriente de Goiás

Convidados

-UNIPAZ Goiás
-Forúm Goiano de Mulheres
-Asembléia Legislativa de Goiânia ( Direitos Humanos)
-Representação do Ministério Público Federal
-SEMIRA Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial
-DANDARA Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado

Dia: 04 de fevereiro de 2010
Horário: 16:00 às 17:00
Local: Tocantins nº 191 Centro, prédio do Procon municipal no auditório da Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial


A questão dos direitos humanos e da tolerância religiosa é fundamental para o deslinde deste caso. Aliás, interessante citar um ensinamento da Fé Bahá í “... somos as folhas e os ramos de uma mesma árvore... as gotas de um único mar...".

Atenciosamente

Catarina Cavalcante de Jesus.
Membro Fundadora da URI/Goiás Iniciativa das Religiões Unidas



Programação do Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Bahá’ís no Irã


16h as 16:08 - Abertura

José Eduardo da Silva – Assessoria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

16:08 às 16: 23 -
Cerimônia Bahá’i
Catarina Cavalcante e Dona Zia Pehzeskzad

16:23 às 16: 33 -
Pronunciamento do Presidente da Ordem dos Advogados e da Comissão de Direitos Humanos
Dr. Alexandre Prudente Marques

16:33às 16: 50 - Apresentação do Levantamento dos Bahais e da Fé Bahá'í no Irã
Juíza Arbitrária do Mercosul e Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia
-Dra. Gildeneide dos Passos Freire

16:50 às 17:00 -
Apresentação do vídeo 300 Mil Vozes


17:00 às 17:15 -
Espaço livre de 2 minutos para representantes de instituições possam falar sobre a questão da liberdade religiosa

17: 15
Encerramento



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-Bahá'u'lláh-


31 de jan. de 2010

Comunidade Bahá'í do Brasil faz doação ao povo do Haiti

30/1/2010 14:59:27

Na quinta-feira, dia 21 de janeiro, a Comunidade Bahá'í do Brasil fez uma doação no valor de R$5.400,00 para as vítimas do terremoto no Haiti. O dinheiro foi transferido eletronicamente para o Corpo Continental de Conselheiros para as Américas, instituição responsável pelo acompanhamento das comunidades bahá'ís nacionais das Américas.

Tão logo houve o terremoto, dois Conselheiros foram enviados ao Haiti para verificar as necessidades da Comunidade Bahá'í local e prestar auxílio à população em geral. Felizmente o número de membros da comunidade bahá'í vítimas da catástrofe foi pequeno. A Comunidade Bahá'í haitiana usará a doação recebida para amparar seus compatriotas.

Fonte:Agência Bahá'í de Notícias


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30 de jan. de 2010

Detenção de 10 bahá’ís gera temor por outros prisioneiros


27 de janeiro (BWNS) – Cresce a preocupação devida à falta de informação sobre os 10 bahá’ís que foram detidos no início deste mês no Irã.

Além da preocupação pela sua segurança, há receio de que as acusações contra esses 10 sejam usadas para criar falsas evidências no tribunal contra os sete líderes bahá’ís, presos desde 2008, cujo julgamento está marcado para 7 de fevereiro.

"Nossa preocupação é que na ausência de qualquer evidência contra os 7 líderes, as autoridades iranianas possam estar tentando forjar um caso, talvez forçando esses 10 bahá’ís recém detidos a ‘confessarem’ um suposto envolvimento na organização das demonstrações da Ashura, em dezembro, sob a direção de sua ‘liderança’", disse Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Bahá’í nas Nações Unidas.

“Quaisquer alegações desse tipo são absurdas, já que os 7 líderes estão na prisão há quase dois anos”, disse ela.

Desde sua detenção em 3 de janeiro, declarações da mídia controlada pelo estado iraniano afirmaram que os 10 possuíam armas e munições em suas casas como parte de um plano contra o governo durante as manifestações de dezembro.

Os 10 praticamente desapareceram dentro do sistema de detenção, disse a Sra. Dugal.

Embora não se saiba se qualquer um desses 10 de fato estiveram presentes nas manifestações da Ashura, qualquer sugestão de que eles tenham participado da organização desses eventos ou que possuíam armas para serem usadas contra o governo é completamente sem fundamento, disse ela.

"Nas três semanas desde que esses bahá’ís foram detidos, suas famílias não tiveram qualquer contato com eles, a não ser uma breve mensagem telefônica a um familiar em 11 de janeiro."

Embora as famílias não terem podido contatar os 10, soube-se que eles foram transferidos recentemente para a prisão de Gohardasht em Karaj.

“Recentemente, um companheiro de cela de alguns dos prisioneiros bahá’ís foi libertado e esse indivíduo informou as famílias sobre essa transferência”, disse a Sra. Dugal. "Não sabemos exatamente o que isso significa, mas sabemos que as famílias tentaram levar roupas e dinheiro aos prisioneiros. O dinheiro foi aceito pelas autoridades em Karaj, mas as roupas não."

Os 10 bahá’ís que foram detidos em 3 de janeiro são: a Sra. Leva Khanjani, neta do Sr. Jamaloddin Khanjani, um dos 7 líderes bahá’ís, e seu marido, o Sr. Babak Mobasher; o Sr. Artin Ghazanfari e sua esposa, Sra. Jinous Sobhani, antiga secretária de Shirin Ebadi, Prêmio Nobel e defensora dos direitos humanos; o Sr. Mehran Rowhani e o Sr. Farid Rowhani, que são irmãos; o Sr. Payam Fanaian; o Sr. Nikav Hoveydaie; e o Sr. Ebrahim Shadmehr e seu filho, o Sr. Zavosh Shadmehr.

Em 12 de janeiro, a acusação formal dos 7 líderes bahá’ís foi apresentada na 28ª. Vara da Corte Revolucionária em Teerã.

De acordo com relatos da mídia patrocinada pelo governo, os 7 foram acusados de espionagem, atividades de propaganda contra a ordem islâmica, o estabelecimento de uma administração ilegal, cooperação com Israel, envio de documentos secretos para fora do país, ação contra a segurança do país, e corrupção na terra.

No tribunal, os réus expressamente negaram todas essas acusações.

A Sra. Dugal disse que há indícios de que o juiz deu a entender que a próxima sessão do julgamento, em 7 de fevereiro, será aberta e que a presença das famílias será permitida. A primeira sessão da corte foi fechada ao público.

Os 7 "líderes" são: a Sra. Fariba Kamalabadi, o Sr. Jamaloddin Khanjani, o Sr. Afif Naeimi, o Sr. Saeid Rezaie, a Sra. Mahvash Sabet, o Sr. Behrouz Tavakkoli, e o Sr. Vahid Tizfahm.

Este grupo de 7 e os 10 bahá’ís detidos em 3 de janeiro estão entre centenas de bahá’ís que foram detidos na contínua perseguição aos bahá’ís – uma campanha sistemática cuja severidade vem crescendo nos últimos anos.

Para ver o artigo original em inglês com as fotos acesse: http://news.bahai.org/story/751

Fonte: Secretaria Nacional de Ações com a Sociedade e o Governo - SASG às 2:15 PM 0


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Evento no Ibirapuera: solidariedade às lideranças bahá'ís presas em Teerã

Em uma movimentação inédita em defesa das lideranças bahá'ís que serão julgados no Irã no dia 7 de fevereiro, foi marcado um encontro no viveiro Manequinho Lopes, no Parque do Ibirapuera em São Paulo, pelo Comitê Paulista para a Década da Cultura de Paz (Conpaz), a United Religions Intitiative (URI), Rede de Ação pela Paz, a Frente pela Liberdade no Irã, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São Paulo.

Essa é uma iniciativa independente com vistas à proteção dos bahá'ís no Irã e partiu de uma corrente de e-mails entre líderes religiosos, capitaneada pelo Secretário do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo, Eduardo Jorge.

Na ocasião, a Comunidade Bahá'í de São Paulo realizará orações pelos sete bahá'ís que irão a julgamento em 7 de fevereiro, assim como pelos dez bahá'ís presos em 3 de janeiro de 2010 no Irã, acusados de se evolverem com as manifestações contra o governo no feriado sagrado da Ashura. Outras comunidades locais realizarão reuniões de orações no próprio dia 7 de fevereiro.

As orações oferecidas pelos bahá’ís em todo o mundo têm sido uma constante fonte de conforto e apoio para os antigos membros do Yarán, os quais têm suportado sua longa provação com heróica firmeza e paciência. A Comunidade Bahá'í do Brasil agradece imensamente a iniciativa e conta com a participação da população de São Paulo e arredores.

A laranjeira do Ibirapuera foi plantada em novembro de 2008, numa cerimônia simbólica que atraiu pessoas de todas as religiões. À época, Eduardo Jorge fez um caloroso elogio aos princípios de amor e unidade de todo o gênero humano promovidos pela Comunidade Bahá'í e agradeceu aos iranianos “que vieram ao Brasil trazer essa mensagem e essa 'semente' maravilhosa”.

Agende-se:

Solidariedade aos Líderes Bahá'ís

4 de fevereiro de 2010

UMAPAZ - Parque do Ibirapuera - São Paulo

(clique aqui para acessar o mapa)

Maiores informações: (11) 3085 4628

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-Bahá'u'lláh-


24 de jan. de 2010

Agrupamento Gurupi discute plano de crescimento


Agrupamento Gurupi discute plano de crescimento
19/1/2010 14:39:28





Discutir as estratégias para colocar em prática o plano intensivo de crescimento para a região sul de Tocantins, foi o foco principal da reunião do Agrupamento Gurupi, realizada na tarde do último dia 03 de janeiro, na Chácara Estância Casa Branca, e que teve como anfitriã, a senhora Ednéa Rezende, Delegada da Assembléia Espiritual do Tocantins.

Com a presença do Membro do Corpo Auxiliar, Pejman Samoori e de sua esposa, a coordenadora do Instituto da região, Neryangela Samoori, a reunião contou com a participação de mais de 50 pessoas, algumas, vindas da zona rural, onde os Bahá’ís de Gurupi desenvolvem um trabalho inovador.

Na oportunidade, Pejman Samoori fez uma explanação sobre crescimento do Agrupamento Gurupi, mas lembrou sobre a necessidade da junção de forças para consolidar ainda mais o trabalho que já vem sendo desenvolvido nos últimos anos. A meta, agora, segundo Samoori, é levar os preceitos da Fé Bahá’í também às cidades circunvizinhas: Dueré, Aliança, Formoso do Araguaia, Cariri do Tocantins, Sucupira, peixe e Figueirópolis.

A Delegada da Assembléia Espiritual do Tocantins, Ednéa Rezende fez questão de destacar que os Bahá’ís trabalham para a efetivação da unidade mundial e a concretização da paz no mundo, por meio de uma mudança de atitude entre os povos. “Estamos felizes porque o trabalho que estamos desenvolvendo aqui em Gurupi, além de ser uma tarefa gratificante vem se convertendo em excelentes resultados”, finalizou.


FONTE:ABEN

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Escola de Outono da Região Sul

19/1/2010 14:53:18


Queridos Amigos da Região Sul,

O Conselho Regional Sul está organizando a 1ª Escola Bahá’í de Temporada para a Região Sul, que abrange os Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, a ser realizada no Outono de 2010, nos dias de 2, 3 e 4 de Abril, no Centro de Eventos Marista (CAJU), situado em Porto Alegre/RS.

A Escola terá uma programação especialmente preparada para toda a família, com temas abrangentes a todos e também alguns específicos para os jovens e pré-jovens. Para as crianças teremos também uma programação especial com atividades de lazer e também com muita aprendizagem com assuntos do tamanho certo para esta faixa etária. O evento contará também com a ajuda de uma profissional na área de Recreacionista Infantil.

Teremos a participação de nossos queridos amigos: Sr. Shapoor Monadjem, Membro da Assembléia Espiritual Nacional, Sr. Neissan Monadjem, Sr. Silvio Gil entre outros.

Os temas também são quentíssimos teremos:

•Relacionamento entre pais & filhos
•Edificar as almas – Leis na Ordem Mundial de Bahá'u lláh – Huqúqu’lláh
•Melhor compreensão da Fé Bahá’í em relação a outras Religiões
•Painel: O jovem e o trabalho
•Como se apaixonar bem?
•Serviço à Causa: Como planejar a vida a dois e o serviço à Causa?
•Histórias de heróis e heroínas da Fé Bahá’í e histórias de ‘Abdu’l-Bahá
...e muito mais!


A Escola tem vagas limitadas. Temos somente 110 vagas com estadia completa (com pernoite) e mais 40 lugares para participantes (sem pernoite).

Portanto, corra!
Faça já sua inscrição!

O que eu preciso fazer para participar?

1.Decidir o quanto antes que quero participar e preencher minha Ficha de Inscrição;
2.Escolher qual modalidade e a melhor forma de pagamento;

3.Preencher a ficha atentamente, fornecendo todas as informações solicitadas e enviar para o endereço indicado;
4.Qualquer outra informação entrar em contato com o Comitê Organizador no E-mail: escolabahaidosul@gmail.com

Aos amigos que quiserem contribuir para aumentar o número de participantes neste importante evento, abrimos a oportunidade para que os amigos sintam-se à vontade para deputizar total ou parcialmente, através de sua Assembleia Espiritual Local, viabilizando a participação de outros amigos nesta imperdível Escola Bahá’í.

Com Amorosas Saudações Bahá’ís;
Comitê Organizador de Escola de Temporada.


Acesse:

•Ficha de inscrição
http://www.bahai.org.br/novaaben/download/ficha_Inscricao_Word.doc



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-Bahá'u'lláh-


Comitê de Semana Bahá'í de Goiânia 2009/2



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Fé Bahá'í pela Paz e Unidade na Terra.



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Reunião de Oração e Meditação à Meia-noite pela Paz na UNIPAZ -Goiás.





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Comitê de Semana Bahá'í de Goiânia 2009



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II Festival Mundial da Paz e Caminhada Mundial da Paz 2009



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XV REUNIÃO DE ORAÇÃO E MEDITAÇÃO A MEIA NOITE PELA PAZ 2009 na Prefeitura de Goiânia



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23 de nov. de 2009

Reunião de Convenção dos Delegados: Eleição para delegados


Dia 21/11/09


Teve início às 12h00min/sábado, com almoço e votação
Consulta sobre o agrupamento Goyazes
Recebemos visita dos amigos bahá’ís de Brasília
Geraldo Faria /Membro do Conselho Bahá’í do Planalto Central e do amigo Luíz


Resultado da votação
Eleito: José Alves Garcia

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Dia do Convênio

O Convênio de Bahá'u'lláh

Comemoração do Convênio ás 19h30min/quarta-feira
Dia 25/11/09
Sede Bahá’í de Goiânia
Palestrante: José Alves



Tão poderosa é a luz da unidade", declarou Bahá'u'lláh, "que pode iluminar a Terra inteira." "Nós, em verdade", afirmou Ele ainda, "viemos para unir e harmonizar plenamente todos os que habitam a Terra." Bahá'u'lláh fez da unidade da humanidade o princípio e o propósito fundamentais de Sua Fé, uma ênfase que implica a unidade orgânica e espiritual do corpo das nações como um todo e assinala a "chegada da maturidade da raça humana inteira."

A evolução humana tem sido marcada por estágios progressivos de organização social, tais como a família, a tribo, a cidade-estado e a nação. O propósito explícito de Bahá'u'lláh foi o de inaugurar o próximo e último estágio, a saber, a unidade mundial precursora da Paz Maior profetizada nas religiões do mundo. Assim como a Palavra de Deus revelada por Bahá'u'lláh é a fonte e o ímpeto da unidade da humanidade, assim também o Convênio que Ele estabeleceu é o princípio organizador para sua realização.

O Convênio de Bahá'u'lláh assegura tanto a unidade de compreensão das doutrinas fundamentais de Sua Fé como a concretização dessa unidade no desenvolvimento espiritual e social da comunidade bahá'í. Esse Convênio se distingue por conter disposições para a interpretação autêntica dos textos sagrados e para um sistema autorizado de administração, em cuja cúpula se encontra um corpo legislativo eleito com poderes para suplementar as leis reveladas por Bahá'u'lláh.

O Convênio é a característica mais notável de Sua Revelação, pois, diferentemente de qualquer sistema religioso do passado, está destinado a preservar a unidade de toda a humanidade, mediante o funcionamento orgânico de uma ordem social baseada em princípios espirituais. "Tão firme e poderoso" é esse Convênio, assevera o filho de Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá, "que, desde o princípio dos tempos até o presente, nenhuma Dispensação religiosa produziu algo semelhante."

A Fé Bahá'í é, dessa forma, a primeira religião da história a ter sobrevivido ao crítico primeiro século de existência com sua unidade firmemente estabelecida. "Não fosse pelo poder protetor do Convênio a guardar a fortaleza inexpugnável da Causa de Deus", escreveu 'Abdu'l-Bahá, "em um só dia surgiriam, entre os bahá'ís, mil seitas diferentes, como ocorreu em eras passadas." Nesta Revelação, porém, o Convênio de Bahá'u'lláh é o ímã que atrai e mantém unidos os corações de seus seguidores.

Embora as questões da sucessão e da liderança dentro da Fé Bahá'í sejam tratadas por Bahá'u'lláh em Seu Convênio, sua significação é muito mais abrangente. Como escreveu Ele, "O desígnio deste Injuriado ao suportar calamidades e tribulações, ao revelar os Versículos Sagrados e demonstrar as provas não tem sido senão o de extinguir a chama do ódio e da inimizade, para que o horizonte dos corações dos homens seja iluminado com a luz da concórdia e atinja paz e tranqüilidade verdadeiras."

Discorrendo sobre esse tema, Bahá'u'lláh exortou os povos do mundo a portar-se de um modo que lhes eleve a condição a "segurar-se firmemente ao temor a Deus e aderir resolutamente ao que é certo"; a abster-se da "calúnia", da "ofensa" e de "tudo o que cause tristeza";a "segurar-se firmemente à retidão e verdade";a reconhecer que a "religião de Deus é para o amor e a unidade", e não deve ser tornada "causa de inimizade e dissensão"; a respeitar os que foram investidos do poder de reger ou governar, e a "apoiar aqueles alvoreceres de autoridade e fontes de comando que estão adornados com o ornamento da eqüidade e justiça"; "a servir a todas as nações e empenhar-se pela melhoria do mundo."

"O conflito e a contenda são categoricamente proibidos em Seu Livro", asseverou Bahá'u'lláh, frisando a importância da harmonia nos relacionamentos humanos. Nesse mesmo sentido, dirigiu Ele estas palavras a Seus seguidores: "Ó servos! Não permitais que os meios da ordem se tornem causa de confusão, nem o instrumento da união, motivo de discórdia."

O Centro do Convênio
Foi para o cumprimento de tais desígnios e injunções que Bahá'u'lláh designou Seu Filho, 'Abdu'l-Bahá, como Seu sucessor: "Quando o oceano de Minha presença tiver refluído, e o Livro de Minha Revelação se achar completo, volvei vossas faces Àquele Eleito por Deus, Aquele que brotou desta Raiz Antiga. "Em Sua Última Vontade e Testamento, conhecida como O Livro do Convênio, Bahá'u'lláh esclareceu que "Este sagrado versículo a nenhuma pessoa se refere, senão ao Mais Poderoso Ramo ['Abdu'l-Bahá]."

Essa nomeação investiu 'Abdu'l-Bahá da autoridade de único intérprete das escrituras de Bahá'u'lláh e executor do propósito de Bahá'u'lláh no estabelecimento da ordem administrativa bahá'í; além disso, em Sua vida pessoal, Suas palavras e atos, 'Abdu'l-Bahá foi o exemplo perfeito das qualidades e ideais da vida bahá'í. A combinação dessas funções em uma mesma pessoa deu origem a uma posição ímpar na história religiosa a de Centro do Convênio e faz de 'Abdu'l-Bahá uma figura sem paralelo em toda a história.

A singularidade do propósito de Bahá'u'lláh para 'Abdu'l-Bahá é indicada em várias declarações. Por exemplo, em uma obra conhecida como a Epístola do Ramo, Bahá'u'lláh, referindo-se a 'Abdu'l-Bahá como "este sagrado e glorioso Ser, este Ramo de Santidade", diz: "Bem-aventurado aquele que buscou Seu abrigo e permanece à Sua sombra. Em verdade, a Renovoda Lei de Deus brotou desta Raiz que Deus implantou firmemente no Solo de Sua Vontade, cujo Ramo foi enaltecido a ponto de abranger a criação inteira. Rendei graças a Deus, ó povo, por Seu aparecimento; pois verdadeiramente, Ele é o mais grandioso Favor a vós, a mais perfeita dádiva que vos foi concedida; e por Seu intermédio, todo osso decomponente é vivificado. Quem a Ele se volver, ter-se-á volvido a Deus, e quem dEle se afastar, ter-se-á afastado de Minha Beleza, terá repudiado Minha Prova e transgredido contra Mim. Ele é o Bem confiado por Deus a vós, Seu tesouro em vosso meio, Sua manifestação a vós e Sua aparição entre Seus servos favorecidos."

A clareza inequívoca com que Bahá'u'lláh designou Seu Filho por escrito e Suas exposições pormenorizadas sobre a posição de 'Abdu'l-Bahá visavam a prevenir qualquer mal-entendido entre os fiéis quanto à liderança da comunidade após o passamento de Bahá'u'lláh. Tais preparações, feitas pela própria Manifestaçãode Deus, demonstram, por si sós, um aspecto excepcional da Revelação Bahá'í.

Como sucessor de Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá tornou-se o centro tangível de unidade em torno do qual o desenvolvimento da comunidade mundial bahá'í viria a girar. Na qualidade de intérprete escolhido por Bahá'u'lláh e expositor de Seus ensinamentos, 'Abdu'l-Bahá foi "o meio incorruptível para a aplicação da Palavra a medidas práticas para a construção de uma nova civilização. "Cada uma das instituições criadas no Convênio de Bahá'u'lláh foi explicada com maior clareza, às vezes esmiuçada, e em muitos casos erigida, pelo próprio 'Abdu'l-Bahá.

Todo o espectro dos ensinamentos morais de Bahá'u'lláh foi manifestado com perfeição na vida de 'Abdu'l-Bahá, e a grande diversidade da comunidade bahá'í deve seu impulso maior ao amor irrestrito com o qual 'Abdu'l-Bahá acolhia pessoas de todas as origens, interesses e personalidades, e à maneira com que Ele pacientemente nutria os que se mostravam sensíveis a Seu amor. Bahá'u'lláh "vestiu-O com as virtudes da perfeição na conduta pessoal e social, a fim de que a humanidade tenha um modelo duradouro para seguir. "Para contrapor-se às forças destrutivas em ação na sociedade por toda parte, era necessário estabelecer um centro de unidade capaz de correlacionar dentro de si mesmo os princípios bahá'ís e sua expressão em ações, bem como oferecer um exemplo de ideais bahá'ís traduzidos em conduta pessoal que pudesse inspirar e ser seguido por todas as pessoas. Em 'Abdu'l-Bahá pode-se encontrar aquela coerência perfeita entre mente, coração, atos e relacionamentos que se expressava na plenitude de Suas funções como Centro do Convênio de Bahá'u'lláh.

"Ele é, acima e além dessas designações", escreveu Seu neto, o Guardião da Fé Bahá'í, após citar os muitos títulos conferidos por Bahá'u'lláh a 'Abdu'l-Bahá, "o 'Mistério de Deus' expressão essa que o próprio Bahá'u'lláh escolheu para designá-Lo e que, embora de modo algum justifique atribuir-Lhe a posição de Profeta, indica como na pessoa de 'Abdu'l-Bahá as características incompatíveis de uma natureza humana e de conhecimento e perfeição sobre-humanos foram combinadas e estão plenamente harmonizadas."

A Ordem Administrativa
A idéia da existência de um padrão divino para a administração e o desenvolvimento contínuos da Fé Bahá'í é tão importante na definição da crença bahá'í como o são as doutrinas espirituais e sociais de Bahá'u'lláh. A ordem administrativa bahá'í é uma expressão palpável do Convênio pactuado por Bahá'u'lláh com Seus seguidores. 'Abdu'l-Bahá deu grande atenção ao delineamento do sistema administrativo concebido por Bahá'u'lláh e especificou, em Sua Última Vontade e Testamento, as responsabilidades, funções, poderes e autoridade das duas instituições, em especial, que viriama sucedê-Lo, assegurando assim a continuidade da unidade da Fé Bahá'í. As duas instituições gêmeas no topo da ordem administrativa são a Guardiania e a Casa Universal de Justiça.

Da mesma forma que Ele próprio havia sido designado Centro do Convênio por Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá nomeou Seu neto, Shoghi Effendi, Guardião da Fé Bahá'í. "Pois ele é, depois de 'Abdu'l-Bahá, o guardião da Causa de Deus e os amados do Senhor devem obedecê-lo e volver-se a ele" tal é a linguagem explícita da Última Vontade e Testamento de 'Abdu'l-Bahá. Ao Guardião foi dado o papel de intérprete autorizado e a responsabilidade da expansão adicional da comunidade mundial bahá'í, dentro da orientação já revelada por Bahá'u'lláh e detalhada por 'Abdu'l-Bahá. Nas palavras de um autor, "Ao nomear um Guardião para a Causa Bahá'í, 'Abdu'l-Bahá criou um líder e centro executivo dotado de consagração e capacidade inquestionáveis para a tarefa estupenda de inspirar a comunidade bahá'í em todo o mundo a desenvolver-se trilhando o caminho do serviço à humanidade que é seu destino"

A Última Vontade e Testamento também autorizava Shoghi Effendi a nomear, como instituição auxiliar à Guardiania, Mãos da Causa de Deus, que dariam atenção especial à propagação e proteção da Fé. "Esse corpo das Mãos da Causa de Deus", escreveu 'Abdu'l-Bahá, "está sob a direção do Guardião da Causa de Deus. Cumpre a ele exortá-las continuamente a que se esforcem e empenhem, ao máximo de sua capacidade, por difundir as doces fragrâncias de Deus e guiar todos os povos do mundo, pois é a luz da Guia Divina que faz que o universo inteiro seja iluminado."

Uma das metas maiores de Shoghi Effendi era o desenvolvimento da comunidade até o ponto em que pudesse sustentar o estabelecimento da Casa Universalde Justiça, o conselho internacional ordenado por Bahá'u'lláh. 'Abdu'l-Bahá mostrara, pelas disposições de Sua Última Vontade e Testamento, como os fins e propósitos desse conselho deveriam ser complementares aos da Guardiania.

Aludindo às funções e autoridade complementares de Seus sucessores gêmeos, 'Abdu'l-Bahá escreveu: "O sagrado e jovem ramo, o guardião da Causa de Deus, e assim também a Casa Universal de Justiça, a ser universalmente eleita e estabelecida, estão ambos sob o cuidado e proteção da Beleza de Abhá (Bahá'u'lláh) e sob o abrigo e guia infalível de Sua Santidade, o Excelso (o Báb). O que quer que decidam provém de Deus. Quem não lhe obedece, nem lhes obedece, não tem obedecido a Deus; quem se rebela contra ele e contra eles, tem-se rebelado contra Deus; quem a ele se opõe, tem feito oposição a Deus; quem disputa com eles, tem disputado com Deus."

Ao longo dos 36 anos do ministério do Guardião, a comunidade bahá'í permaneceu unida, cresceu rapidamente e espalhou-se por vastas regiões do globo, construindo gradualmente as instituições locais, nacionais e internacionais que constituem a ordem administrativa bahá'í. Finalmente, as condições necessárias ao estabelecimento da Casa Universal de Justiça foram cumpridas, cinco anos e meio após o passamento de Shoghi Effendi, em 1957.

'Abdu'l-Bahá definiu o trabalho da Casa Universal de Justiça em Sua Última Vontade e Testamento, especificando que Casas de Justiça secundárias (temporariamente conhecidas como Assembléias Espirituais Nacionais) devem ser instituídas em todos os países, e cabe a seus membros eleger a Casa Universal de Justiça. A primeira eleição dessa instituição, em 1963, pelos membros de 56 Assembléias Espirituais Nacionais não apenas iniciou um novo estágio na evolução da ordem administrativa; também assinalou a primeira vez na história que um corpo governante internacional dessa natureza viera à existência por meio de uma eleição democrática livre de campanhas ou indicações de candidatos, no espírito de todas as eleições bahá'ís. Desde então, o número de Assembléias Espirituais Nacionais já cresceu mais de três vezes.

Com relação aos deveres dos membros da Casa Universal de Justiça, 'Abdu'l-Bahá afirmou: "Incumbe a esses membros reunir-se em certo lugar e deliberar sobre todos os problemas que tenham causado divergência, questões que sejam obscuras e assuntos não tratados explicitamente no Livro. O que quer que decidam tem o mesmo efeito que o próprio Texto.
E uma vez que essa Casa de Justiça tem o poder de promulgar leis que não estão expressamente registradas no Livro e dispõem sobre interações diárias, tem igualmente o poder de revogá-las."

A Casa Universal de Justiça chega às suas decisões mediante a consulta, um processo definido de forma única por Bahá'u'lláh que é essencial à existência da ordem administrativa. A consulta é o método pelo qual se mantém a unidade na condução dos assuntos das comunidades bahá'ís em todo o mundo.

Assim, através das disposições claras deixadas por Bahá'u'lláh e ampliadas por 'Abdu'l-Bahá, o Convênio permaneceu e permanece íntegro. O canal da guia divina, que proporciona flexibilidade em todos os assuntos da humanidade, tem permanecido aberto através do tempo de 'Abdu'l-Bahá, do tempo de Shoghi Effendi e, subseqüentemente, dos anos que se seguiram à eleição da Casa Universal de Justiça instituição essa fundada por Bahá'u'lláh e por Ele dotada de autoridade suprema e guia infalível, sobre a qual 'Abdu'l-Bahá escreveu: "A esse corpo todas as questões devem ser submetidas."

O caráter completo do Convênio evidencia-se nessas disposições, na medida em que as instituições internacionais, nacionais e locais da ordem administrativa provêem focos de unidade ao redor dos quais a comunidade bahá'í orbita. As seguintes palavras de Shoghi Effendi ilustram essa característica:

E agora, ao olhar para o futuro, espero ver os [bahá'ís], em todos os tempos, em todas as terras, e de todos os matizes de pensamento e posições, cerrando fileiras, voluntária e jubilosamente, em torno de seus centros de atividade local e, em especial, nacional, defendendo e promovendo seus interesses com total unanimidade e contentamento, com perfeita compreensão, genuíno entusiasmo e inabalável vigor. Essa é, na verdade, a única alegria e anelo de minha vida, pois é o manancial do qual todas as bênçãos futuras hão de fluir, o alicerce amplo sobre o qual a estabilidadedo Edifício Divino há, em última análise, de repousar.
Tais pontos de reagrupamento para a comunidade bahá'í, independente de seu nível, interagem e reforçam-se mutuamente, funcionando numa relação semelhante à de círculos concêntricos, todos os quais têm como foco o imprescindível Centro do Convênio de Bahá'u'lláh.

Shoghi Effendi exprimiu este parecer sobre o Convênio, em uma carta escrita em seu nome por seu secretário:

No que tange ao significado do Convênio bahá'í, o Guardião considera a existência de duas formas de Convênio, ambas as quais são explicitamente mencionadas na literatura da Causa. A primeira é o Convênio que todo Profeta faz com a humanidade, ou, mais especificamente, com Seu povo, para que aceite e siga a Manifestação[de Deus] seguinte, que representa a volta de Sua realidade. [Bahá'u'lláh afirma que uma nova Manifestação virá não menos que mil anos depois dEle.] A segunda forma de Convênio tem como exemplo o pacto que Bahá'u'lláh fez com Seus seguidores para que aceitassem o Mestre ['Abdu'l-Bahá]. Isso visa simplesmente a estabelecer e fortalecer a sucessão da série de Luminares que surgem após toda Manifestação. Na mesma categoria se enquadra o Convênio que o Mestre fez com os bahá'ís para que aceitassem sua administração depois dEle.
Ao longo do último século, a esfera de unidade abrangida pelo Convênio de Bahá'u'lláh tem-se alargado continuamente, à medida que a comunidade bahá'í tem crescido e se espalhado ao redor do mundo. Hoje, mais de 150 anos depois do nascimento da Revelação Bahá'í, milhões de adeptos, em centenas de países e territórios por todo o planeta, permanecem unidos através das disposições do Convênio de Bahá'u'lláh.

Nosso Convênio com Bahá'u'lláh
Um convênio implica um acordo solene entre duas partes. Como já se observou, a parte de Bahá'u'lláh em Seu Convênio é trazer-nos ensinamentos que transformem as condições tanto interiores como exteriores da vida na Terra, deixar-nos um intérprete autorizado para evitar uma compreensão errônea da vontade de Deus para nós, e oferecer-nos guia para o estabelecimento de instituições que irão perseguir as metas da realização da unidade. O Convênio de Bahá'u'lláh afeta-nos em todos os níveis da existência, de nossas organizações sociais a nossa vida individual.

Como indivíduos, temos, por nossa vez, a responsabilidade de observar as leis que Deus nos deu para salvaguardar nossa dignidade e capacitar-nos a nos tornarmos os seres nobres que Ele nos criou para ser. Isso inclui orar, meditar, ler as Sagradas Escrituras, jejuar, viver uma vida pura, ser íntegro. É nossa responsabilidade mostrar amor um pelo outro, por imperfeitos que sejamos; é nossa obrigação amar e obedecer às instituições que Bahá'u'lláh trouxe à existência. A menos que façamos essas coisas, não estaremos nos abrindo aos benefícios do Convênio de Bahá'u'lláh conosco.

Em uma tocante coleção de escritos éticos chamada "As Palavras Ocultas", Bahá'u'lláh escreveu, falando com a voz divina: "Ama-Me, a fim de que Eu te possa amar. Se não Me amas, de modo algum pode o Meu amor te atingir. Sabe isto, ó servo!" Esta breve passagem sintetiza a essência do Convênio e nossa responsabilidade. Ela mostra o Amor eterno do Criador por nós, bem como nossa liberdade de decidir entre amá-Lo ou não e as conseqüências de tal decisão.

Um Poder Universalmente Transformador
A comunidade bahá'í está atualmente atravessando o primeiro estágio do florescimento da autoridade divina que Bahá'u'lláh semeou nos assuntos humanos através do estabelecimento de Seu Convênio e da nomeação de 'Abdu'l-Bahá como seu Centro. Essa autoridade, que constitui uma expressão do amor de Deus, tem o poder, no nível individual, de cativar o coração e transformar o caráter. Ela nos proporciona um código de conduta que leva ao progresso social. No nível comunitário, a autoridade amorosa no seio da Fé molda nossas relações sociais, guiando-nos a manifestar um padrão de amor e manter a unidade em nosso trato uns com os outros. No nível institucional, o Convênio nos dá canais administrativos através dos quais o amor flui, e define nosso relacionamento com as instituições. O poder transformador do Convênio expressa a característica essencial da Ordem Mundial de Bahá'u'lláh, por Ele estimada acima de tudo o mais: "A mais amada de todas as coisas, a Meu ver, é a Justiça."

À medida que a humanidade atinge a maturidade, os povos do mundo estão despertando para a realidade de sua unidade e para a visão da Terra como uma pátria comum. A autoridade espiritual do Convênio de Bahá'u'lláh proporciona-nos uma estrutura para a cura de divergências do passado, quer de raça, classe ou credo, e estabelece um novo tipo de relacionamento entre nós e nosso Criador. O poder moral que nos é concedido através dessa dádiva divina nos habilitará, pela primeira vez na história humana, a construir uma sociedade global unificada.


'Abdu'l-Bahá: o Centro do Convênio


"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


PLENÁRIO - Bicentenário de Bahá'u'lláh - 29/11/2017 - 09:00

"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos" -Bahá'u'lláh-