23 de nov. de 2009

Reunião de Convenção dos Delegados: Eleição para delegados


Dia 21/11/09


Teve início às 12h00min/sábado, com almoço e votação
Consulta sobre o agrupamento Goyazes
Recebemos visita dos amigos bahá’ís de Brasília
Geraldo Faria /Membro do Conselho Bahá’í do Planalto Central e do amigo Luíz


Resultado da votação
Eleito: José Alves Garcia

"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


Dia do Convênio

O Convênio de Bahá'u'lláh

Comemoração do Convênio ás 19h30min/quarta-feira
Dia 25/11/09
Sede Bahá’í de Goiânia
Palestrante: José Alves



Tão poderosa é a luz da unidade", declarou Bahá'u'lláh, "que pode iluminar a Terra inteira." "Nós, em verdade", afirmou Ele ainda, "viemos para unir e harmonizar plenamente todos os que habitam a Terra." Bahá'u'lláh fez da unidade da humanidade o princípio e o propósito fundamentais de Sua Fé, uma ênfase que implica a unidade orgânica e espiritual do corpo das nações como um todo e assinala a "chegada da maturidade da raça humana inteira."

A evolução humana tem sido marcada por estágios progressivos de organização social, tais como a família, a tribo, a cidade-estado e a nação. O propósito explícito de Bahá'u'lláh foi o de inaugurar o próximo e último estágio, a saber, a unidade mundial precursora da Paz Maior profetizada nas religiões do mundo. Assim como a Palavra de Deus revelada por Bahá'u'lláh é a fonte e o ímpeto da unidade da humanidade, assim também o Convênio que Ele estabeleceu é o princípio organizador para sua realização.

O Convênio de Bahá'u'lláh assegura tanto a unidade de compreensão das doutrinas fundamentais de Sua Fé como a concretização dessa unidade no desenvolvimento espiritual e social da comunidade bahá'í. Esse Convênio se distingue por conter disposições para a interpretação autêntica dos textos sagrados e para um sistema autorizado de administração, em cuja cúpula se encontra um corpo legislativo eleito com poderes para suplementar as leis reveladas por Bahá'u'lláh.

O Convênio é a característica mais notável de Sua Revelação, pois, diferentemente de qualquer sistema religioso do passado, está destinado a preservar a unidade de toda a humanidade, mediante o funcionamento orgânico de uma ordem social baseada em princípios espirituais. "Tão firme e poderoso" é esse Convênio, assevera o filho de Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá, "que, desde o princípio dos tempos até o presente, nenhuma Dispensação religiosa produziu algo semelhante."

A Fé Bahá'í é, dessa forma, a primeira religião da história a ter sobrevivido ao crítico primeiro século de existência com sua unidade firmemente estabelecida. "Não fosse pelo poder protetor do Convênio a guardar a fortaleza inexpugnável da Causa de Deus", escreveu 'Abdu'l-Bahá, "em um só dia surgiriam, entre os bahá'ís, mil seitas diferentes, como ocorreu em eras passadas." Nesta Revelação, porém, o Convênio de Bahá'u'lláh é o ímã que atrai e mantém unidos os corações de seus seguidores.

Embora as questões da sucessão e da liderança dentro da Fé Bahá'í sejam tratadas por Bahá'u'lláh em Seu Convênio, sua significação é muito mais abrangente. Como escreveu Ele, "O desígnio deste Injuriado ao suportar calamidades e tribulações, ao revelar os Versículos Sagrados e demonstrar as provas não tem sido senão o de extinguir a chama do ódio e da inimizade, para que o horizonte dos corações dos homens seja iluminado com a luz da concórdia e atinja paz e tranqüilidade verdadeiras."

Discorrendo sobre esse tema, Bahá'u'lláh exortou os povos do mundo a portar-se de um modo que lhes eleve a condição a "segurar-se firmemente ao temor a Deus e aderir resolutamente ao que é certo"; a abster-se da "calúnia", da "ofensa" e de "tudo o que cause tristeza";a "segurar-se firmemente à retidão e verdade";a reconhecer que a "religião de Deus é para o amor e a unidade", e não deve ser tornada "causa de inimizade e dissensão"; a respeitar os que foram investidos do poder de reger ou governar, e a "apoiar aqueles alvoreceres de autoridade e fontes de comando que estão adornados com o ornamento da eqüidade e justiça"; "a servir a todas as nações e empenhar-se pela melhoria do mundo."

"O conflito e a contenda são categoricamente proibidos em Seu Livro", asseverou Bahá'u'lláh, frisando a importância da harmonia nos relacionamentos humanos. Nesse mesmo sentido, dirigiu Ele estas palavras a Seus seguidores: "Ó servos! Não permitais que os meios da ordem se tornem causa de confusão, nem o instrumento da união, motivo de discórdia."

O Centro do Convênio
Foi para o cumprimento de tais desígnios e injunções que Bahá'u'lláh designou Seu Filho, 'Abdu'l-Bahá, como Seu sucessor: "Quando o oceano de Minha presença tiver refluído, e o Livro de Minha Revelação se achar completo, volvei vossas faces Àquele Eleito por Deus, Aquele que brotou desta Raiz Antiga. "Em Sua Última Vontade e Testamento, conhecida como O Livro do Convênio, Bahá'u'lláh esclareceu que "Este sagrado versículo a nenhuma pessoa se refere, senão ao Mais Poderoso Ramo ['Abdu'l-Bahá]."

Essa nomeação investiu 'Abdu'l-Bahá da autoridade de único intérprete das escrituras de Bahá'u'lláh e executor do propósito de Bahá'u'lláh no estabelecimento da ordem administrativa bahá'í; além disso, em Sua vida pessoal, Suas palavras e atos, 'Abdu'l-Bahá foi o exemplo perfeito das qualidades e ideais da vida bahá'í. A combinação dessas funções em uma mesma pessoa deu origem a uma posição ímpar na história religiosa a de Centro do Convênio e faz de 'Abdu'l-Bahá uma figura sem paralelo em toda a história.

A singularidade do propósito de Bahá'u'lláh para 'Abdu'l-Bahá é indicada em várias declarações. Por exemplo, em uma obra conhecida como a Epístola do Ramo, Bahá'u'lláh, referindo-se a 'Abdu'l-Bahá como "este sagrado e glorioso Ser, este Ramo de Santidade", diz: "Bem-aventurado aquele que buscou Seu abrigo e permanece à Sua sombra. Em verdade, a Renovoda Lei de Deus brotou desta Raiz que Deus implantou firmemente no Solo de Sua Vontade, cujo Ramo foi enaltecido a ponto de abranger a criação inteira. Rendei graças a Deus, ó povo, por Seu aparecimento; pois verdadeiramente, Ele é o mais grandioso Favor a vós, a mais perfeita dádiva que vos foi concedida; e por Seu intermédio, todo osso decomponente é vivificado. Quem a Ele se volver, ter-se-á volvido a Deus, e quem dEle se afastar, ter-se-á afastado de Minha Beleza, terá repudiado Minha Prova e transgredido contra Mim. Ele é o Bem confiado por Deus a vós, Seu tesouro em vosso meio, Sua manifestação a vós e Sua aparição entre Seus servos favorecidos."

A clareza inequívoca com que Bahá'u'lláh designou Seu Filho por escrito e Suas exposições pormenorizadas sobre a posição de 'Abdu'l-Bahá visavam a prevenir qualquer mal-entendido entre os fiéis quanto à liderança da comunidade após o passamento de Bahá'u'lláh. Tais preparações, feitas pela própria Manifestaçãode Deus, demonstram, por si sós, um aspecto excepcional da Revelação Bahá'í.

Como sucessor de Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá tornou-se o centro tangível de unidade em torno do qual o desenvolvimento da comunidade mundial bahá'í viria a girar. Na qualidade de intérprete escolhido por Bahá'u'lláh e expositor de Seus ensinamentos, 'Abdu'l-Bahá foi "o meio incorruptível para a aplicação da Palavra a medidas práticas para a construção de uma nova civilização. "Cada uma das instituições criadas no Convênio de Bahá'u'lláh foi explicada com maior clareza, às vezes esmiuçada, e em muitos casos erigida, pelo próprio 'Abdu'l-Bahá.

Todo o espectro dos ensinamentos morais de Bahá'u'lláh foi manifestado com perfeição na vida de 'Abdu'l-Bahá, e a grande diversidade da comunidade bahá'í deve seu impulso maior ao amor irrestrito com o qual 'Abdu'l-Bahá acolhia pessoas de todas as origens, interesses e personalidades, e à maneira com que Ele pacientemente nutria os que se mostravam sensíveis a Seu amor. Bahá'u'lláh "vestiu-O com as virtudes da perfeição na conduta pessoal e social, a fim de que a humanidade tenha um modelo duradouro para seguir. "Para contrapor-se às forças destrutivas em ação na sociedade por toda parte, era necessário estabelecer um centro de unidade capaz de correlacionar dentro de si mesmo os princípios bahá'ís e sua expressão em ações, bem como oferecer um exemplo de ideais bahá'ís traduzidos em conduta pessoal que pudesse inspirar e ser seguido por todas as pessoas. Em 'Abdu'l-Bahá pode-se encontrar aquela coerência perfeita entre mente, coração, atos e relacionamentos que se expressava na plenitude de Suas funções como Centro do Convênio de Bahá'u'lláh.

"Ele é, acima e além dessas designações", escreveu Seu neto, o Guardião da Fé Bahá'í, após citar os muitos títulos conferidos por Bahá'u'lláh a 'Abdu'l-Bahá, "o 'Mistério de Deus' expressão essa que o próprio Bahá'u'lláh escolheu para designá-Lo e que, embora de modo algum justifique atribuir-Lhe a posição de Profeta, indica como na pessoa de 'Abdu'l-Bahá as características incompatíveis de uma natureza humana e de conhecimento e perfeição sobre-humanos foram combinadas e estão plenamente harmonizadas."

A Ordem Administrativa
A idéia da existência de um padrão divino para a administração e o desenvolvimento contínuos da Fé Bahá'í é tão importante na definição da crença bahá'í como o são as doutrinas espirituais e sociais de Bahá'u'lláh. A ordem administrativa bahá'í é uma expressão palpável do Convênio pactuado por Bahá'u'lláh com Seus seguidores. 'Abdu'l-Bahá deu grande atenção ao delineamento do sistema administrativo concebido por Bahá'u'lláh e especificou, em Sua Última Vontade e Testamento, as responsabilidades, funções, poderes e autoridade das duas instituições, em especial, que viriama sucedê-Lo, assegurando assim a continuidade da unidade da Fé Bahá'í. As duas instituições gêmeas no topo da ordem administrativa são a Guardiania e a Casa Universal de Justiça.

Da mesma forma que Ele próprio havia sido designado Centro do Convênio por Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá nomeou Seu neto, Shoghi Effendi, Guardião da Fé Bahá'í. "Pois ele é, depois de 'Abdu'l-Bahá, o guardião da Causa de Deus e os amados do Senhor devem obedecê-lo e volver-se a ele" tal é a linguagem explícita da Última Vontade e Testamento de 'Abdu'l-Bahá. Ao Guardião foi dado o papel de intérprete autorizado e a responsabilidade da expansão adicional da comunidade mundial bahá'í, dentro da orientação já revelada por Bahá'u'lláh e detalhada por 'Abdu'l-Bahá. Nas palavras de um autor, "Ao nomear um Guardião para a Causa Bahá'í, 'Abdu'l-Bahá criou um líder e centro executivo dotado de consagração e capacidade inquestionáveis para a tarefa estupenda de inspirar a comunidade bahá'í em todo o mundo a desenvolver-se trilhando o caminho do serviço à humanidade que é seu destino"

A Última Vontade e Testamento também autorizava Shoghi Effendi a nomear, como instituição auxiliar à Guardiania, Mãos da Causa de Deus, que dariam atenção especial à propagação e proteção da Fé. "Esse corpo das Mãos da Causa de Deus", escreveu 'Abdu'l-Bahá, "está sob a direção do Guardião da Causa de Deus. Cumpre a ele exortá-las continuamente a que se esforcem e empenhem, ao máximo de sua capacidade, por difundir as doces fragrâncias de Deus e guiar todos os povos do mundo, pois é a luz da Guia Divina que faz que o universo inteiro seja iluminado."

Uma das metas maiores de Shoghi Effendi era o desenvolvimento da comunidade até o ponto em que pudesse sustentar o estabelecimento da Casa Universalde Justiça, o conselho internacional ordenado por Bahá'u'lláh. 'Abdu'l-Bahá mostrara, pelas disposições de Sua Última Vontade e Testamento, como os fins e propósitos desse conselho deveriam ser complementares aos da Guardiania.

Aludindo às funções e autoridade complementares de Seus sucessores gêmeos, 'Abdu'l-Bahá escreveu: "O sagrado e jovem ramo, o guardião da Causa de Deus, e assim também a Casa Universal de Justiça, a ser universalmente eleita e estabelecida, estão ambos sob o cuidado e proteção da Beleza de Abhá (Bahá'u'lláh) e sob o abrigo e guia infalível de Sua Santidade, o Excelso (o Báb). O que quer que decidam provém de Deus. Quem não lhe obedece, nem lhes obedece, não tem obedecido a Deus; quem se rebela contra ele e contra eles, tem-se rebelado contra Deus; quem a ele se opõe, tem feito oposição a Deus; quem disputa com eles, tem disputado com Deus."

Ao longo dos 36 anos do ministério do Guardião, a comunidade bahá'í permaneceu unida, cresceu rapidamente e espalhou-se por vastas regiões do globo, construindo gradualmente as instituições locais, nacionais e internacionais que constituem a ordem administrativa bahá'í. Finalmente, as condições necessárias ao estabelecimento da Casa Universal de Justiça foram cumpridas, cinco anos e meio após o passamento de Shoghi Effendi, em 1957.

'Abdu'l-Bahá definiu o trabalho da Casa Universal de Justiça em Sua Última Vontade e Testamento, especificando que Casas de Justiça secundárias (temporariamente conhecidas como Assembléias Espirituais Nacionais) devem ser instituídas em todos os países, e cabe a seus membros eleger a Casa Universal de Justiça. A primeira eleição dessa instituição, em 1963, pelos membros de 56 Assembléias Espirituais Nacionais não apenas iniciou um novo estágio na evolução da ordem administrativa; também assinalou a primeira vez na história que um corpo governante internacional dessa natureza viera à existência por meio de uma eleição democrática livre de campanhas ou indicações de candidatos, no espírito de todas as eleições bahá'ís. Desde então, o número de Assembléias Espirituais Nacionais já cresceu mais de três vezes.

Com relação aos deveres dos membros da Casa Universal de Justiça, 'Abdu'l-Bahá afirmou: "Incumbe a esses membros reunir-se em certo lugar e deliberar sobre todos os problemas que tenham causado divergência, questões que sejam obscuras e assuntos não tratados explicitamente no Livro. O que quer que decidam tem o mesmo efeito que o próprio Texto.
E uma vez que essa Casa de Justiça tem o poder de promulgar leis que não estão expressamente registradas no Livro e dispõem sobre interações diárias, tem igualmente o poder de revogá-las."

A Casa Universal de Justiça chega às suas decisões mediante a consulta, um processo definido de forma única por Bahá'u'lláh que é essencial à existência da ordem administrativa. A consulta é o método pelo qual se mantém a unidade na condução dos assuntos das comunidades bahá'ís em todo o mundo.

Assim, através das disposições claras deixadas por Bahá'u'lláh e ampliadas por 'Abdu'l-Bahá, o Convênio permaneceu e permanece íntegro. O canal da guia divina, que proporciona flexibilidade em todos os assuntos da humanidade, tem permanecido aberto através do tempo de 'Abdu'l-Bahá, do tempo de Shoghi Effendi e, subseqüentemente, dos anos que se seguiram à eleição da Casa Universal de Justiça instituição essa fundada por Bahá'u'lláh e por Ele dotada de autoridade suprema e guia infalível, sobre a qual 'Abdu'l-Bahá escreveu: "A esse corpo todas as questões devem ser submetidas."

O caráter completo do Convênio evidencia-se nessas disposições, na medida em que as instituições internacionais, nacionais e locais da ordem administrativa provêem focos de unidade ao redor dos quais a comunidade bahá'í orbita. As seguintes palavras de Shoghi Effendi ilustram essa característica:

E agora, ao olhar para o futuro, espero ver os [bahá'ís], em todos os tempos, em todas as terras, e de todos os matizes de pensamento e posições, cerrando fileiras, voluntária e jubilosamente, em torno de seus centros de atividade local e, em especial, nacional, defendendo e promovendo seus interesses com total unanimidade e contentamento, com perfeita compreensão, genuíno entusiasmo e inabalável vigor. Essa é, na verdade, a única alegria e anelo de minha vida, pois é o manancial do qual todas as bênçãos futuras hão de fluir, o alicerce amplo sobre o qual a estabilidadedo Edifício Divino há, em última análise, de repousar.
Tais pontos de reagrupamento para a comunidade bahá'í, independente de seu nível, interagem e reforçam-se mutuamente, funcionando numa relação semelhante à de círculos concêntricos, todos os quais têm como foco o imprescindível Centro do Convênio de Bahá'u'lláh.

Shoghi Effendi exprimiu este parecer sobre o Convênio, em uma carta escrita em seu nome por seu secretário:

No que tange ao significado do Convênio bahá'í, o Guardião considera a existência de duas formas de Convênio, ambas as quais são explicitamente mencionadas na literatura da Causa. A primeira é o Convênio que todo Profeta faz com a humanidade, ou, mais especificamente, com Seu povo, para que aceite e siga a Manifestação[de Deus] seguinte, que representa a volta de Sua realidade. [Bahá'u'lláh afirma que uma nova Manifestação virá não menos que mil anos depois dEle.] A segunda forma de Convênio tem como exemplo o pacto que Bahá'u'lláh fez com Seus seguidores para que aceitassem o Mestre ['Abdu'l-Bahá]. Isso visa simplesmente a estabelecer e fortalecer a sucessão da série de Luminares que surgem após toda Manifestação. Na mesma categoria se enquadra o Convênio que o Mestre fez com os bahá'ís para que aceitassem sua administração depois dEle.
Ao longo do último século, a esfera de unidade abrangida pelo Convênio de Bahá'u'lláh tem-se alargado continuamente, à medida que a comunidade bahá'í tem crescido e se espalhado ao redor do mundo. Hoje, mais de 150 anos depois do nascimento da Revelação Bahá'í, milhões de adeptos, em centenas de países e territórios por todo o planeta, permanecem unidos através das disposições do Convênio de Bahá'u'lláh.

Nosso Convênio com Bahá'u'lláh
Um convênio implica um acordo solene entre duas partes. Como já se observou, a parte de Bahá'u'lláh em Seu Convênio é trazer-nos ensinamentos que transformem as condições tanto interiores como exteriores da vida na Terra, deixar-nos um intérprete autorizado para evitar uma compreensão errônea da vontade de Deus para nós, e oferecer-nos guia para o estabelecimento de instituições que irão perseguir as metas da realização da unidade. O Convênio de Bahá'u'lláh afeta-nos em todos os níveis da existência, de nossas organizações sociais a nossa vida individual.

Como indivíduos, temos, por nossa vez, a responsabilidade de observar as leis que Deus nos deu para salvaguardar nossa dignidade e capacitar-nos a nos tornarmos os seres nobres que Ele nos criou para ser. Isso inclui orar, meditar, ler as Sagradas Escrituras, jejuar, viver uma vida pura, ser íntegro. É nossa responsabilidade mostrar amor um pelo outro, por imperfeitos que sejamos; é nossa obrigação amar e obedecer às instituições que Bahá'u'lláh trouxe à existência. A menos que façamos essas coisas, não estaremos nos abrindo aos benefícios do Convênio de Bahá'u'lláh conosco.

Em uma tocante coleção de escritos éticos chamada "As Palavras Ocultas", Bahá'u'lláh escreveu, falando com a voz divina: "Ama-Me, a fim de que Eu te possa amar. Se não Me amas, de modo algum pode o Meu amor te atingir. Sabe isto, ó servo!" Esta breve passagem sintetiza a essência do Convênio e nossa responsabilidade. Ela mostra o Amor eterno do Criador por nós, bem como nossa liberdade de decidir entre amá-Lo ou não e as conseqüências de tal decisão.

Um Poder Universalmente Transformador
A comunidade bahá'í está atualmente atravessando o primeiro estágio do florescimento da autoridade divina que Bahá'u'lláh semeou nos assuntos humanos através do estabelecimento de Seu Convênio e da nomeação de 'Abdu'l-Bahá como seu Centro. Essa autoridade, que constitui uma expressão do amor de Deus, tem o poder, no nível individual, de cativar o coração e transformar o caráter. Ela nos proporciona um código de conduta que leva ao progresso social. No nível comunitário, a autoridade amorosa no seio da Fé molda nossas relações sociais, guiando-nos a manifestar um padrão de amor e manter a unidade em nosso trato uns com os outros. No nível institucional, o Convênio nos dá canais administrativos através dos quais o amor flui, e define nosso relacionamento com as instituições. O poder transformador do Convênio expressa a característica essencial da Ordem Mundial de Bahá'u'lláh, por Ele estimada acima de tudo o mais: "A mais amada de todas as coisas, a Meu ver, é a Justiça."

À medida que a humanidade atinge a maturidade, os povos do mundo estão despertando para a realidade de sua unidade e para a visão da Terra como uma pátria comum. A autoridade espiritual do Convênio de Bahá'u'lláh proporciona-nos uma estrutura para a cura de divergências do passado, quer de raça, classe ou credo, e estabelece um novo tipo de relacionamento entre nós e nosso Criador. O poder moral que nos é concedido através dessa dádiva divina nos habilitará, pela primeira vez na história humana, a construir uma sociedade global unificada.


'Abdu'l-Bahá: o Centro do Convênio


"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


Ascensão de Ábdú l-Bahá

CONVITES ESPECIAIS DE REUNIÕES BAHÁ’ÍS
(Final do mês de novembro)


28/11/09
'Abdu'l-Bahá: o Centro do Convênio



`Abdu'l-Bahá `Abbás Effendí (23 de maio de 1844 a 28 de novembro de 1921) conhecido como `Abdu'l-Bahá (Árabe: عبد البهاء‎), foi o filho mais velho de Bahá'u'lláh, o Profeta fundador da Fé Bahá'í. Em 1892, `Abdu'l-Bahá foi escolhido por seu pai como Seu sucessor, sendo autorizado intérprete de Seus ensinamentos.

Sua jornada através pelo Ocidente, bem como suas palestras, explicações e escritos foram fundamentais para espalhar a mensagem de Bahá'u'lláh para além das raízes persas, deixou em sua vontade e testamento a fundação para a atual ordem administrativa bahá'í.

Em 29 de novembro de 1921, dez mil pessoas -- judeus, cristãos e muçulmanos de todas as correntes e denominações -- reuniram-se no Monte Carmelo, na Terra Santa, para chorar o passamento de Alguém que foi louvado como a essência da "Virtude e Sabedoria, do Conhecimento e Generosidade". Naquela ocasião, 'Abdu'l-Bahá -- Filho e sucessor designado de Bahá'u'lláh -- foi descrito por um líder judeu como um "exemplo vivo de auto-sacrifício", por um orador cristão como Alguém que conduziu a humanidade ao "Caminho da Verdade", e por um proeminente líder muçulmano como um "pilar da paz" e a personificação da "glória e grandeza". Seu funeral, de acordo com um observador ocidental, reuniu uma grande multidão "que pranteava Sua morte, mas ao mesmo tempo se regozijava por Sua vida."

Por todo o Ocidente e Oriente, 'Abdu'l-Bahá era conhecido como um embaixador da paz, um campeão da justiça e o expoente maior de uma nova Fé. Através de uma série de viagens memoráveis pela América do Norte e Europa, 'Abdu'l-Bahá -- tanto por palavra como exemplo -- proclamou de forma persuasiva e poderosa os princípios essenciais da religião de Seu Pai. Afirmando que "o amor é a lei maior" que alicerça "a verdadeira civilização", e que "a necessidade suprema da humanidade é a cooperação e reciprocidade" entre todos os seus povos, 'Abdu'l-Bahá tinha os braços abertos para os líderes bem como para os humildes, para qualquer alma que cruzasse Seu caminho.

Um comentarista americano escreveu:

Ele encontrou uma audiência numerosa e simpática à Sua espera para saudá-Lo pessoalmente e receber de Seus próprios lábios Sua mensagem amorosa e espiritual. Para além das palavras pronunciadas, havia algo indescritível em Sua personalidade que impressionava profundamente todos os que chegavam à Sua presença. A cabeça majestosa, a barba patriarcal, os olhos que pareciam ter visto além do alcance do tempo e dos sentidos, a voz suave porém claramente penetrante, a humildade transparente, o amor incondicional,-- mas acima de tudo, o sentimento de poder combinado com bondade, que investia todo o Seu ser de uma rara majestade de sublimidade espiritual que O distinguia de todos, e todavia O aproximava mesmo da mais humilde alma -- foi tudo isso, e muito mais, que jamais se poderá definir, que deixou com Seus inúmeros amigos lembranças que são indeléveis e indizivelmente preciosas.
Entretanto, por mais magnética que tenha sido Sua personalidade, ou aguçadas suas percepções sobre a condição humana, tais características não representam adequadamente a posição ímpar de 'Abdu'l-Bahá na história religiosa. Nas palavras do próprio Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá era o "Bem Confiado por Deus", "um abrigo para toda a humanidade", "o mais grandioso favor" e "o antigo e imutável Mistério" de Deus. As escrituras bahá'ís afirmam ainda que "na pessoa de 'Abdu'l-Bahá as características incompatíveis de uma natureza humana e de conhecimento e perfeição sobre-humanos foram combinadas e estão plenamente harmonizadas."

A questão da sucessão religiosa tem sido crucial para todas as fés. O fracasso em resolver essa questão tem levado, inevitavelmente, à discórdia e divisão. A ambigüidade sobre os verdadeiros sucessores de Jesus e Maomé, por exemplo, levou a interpretações divergentes das sagradas escrituras e profunda dissensão tanto dentro da Cristandade quanto do Islã. Bahá'u'lláh, porém, evitou o cisma e estabeleceu um alicerce inexpugnável para Sua Fé mediante o que estipulou em Sua última vontade e testamento, documento intitulado "O Livro de Meu Convênio". Escreveu Ele: "Quando o oceano de Minha presença tiver refluído, e o Livro de Minha Revelação se achar completo, volvei vossas faces Àquele Eleito por Deus, Aquele que brotou desta Raiz Antiga. Este sagrado versículo a nenhuma pessoa se refere, senão ao Mais Poderoso Ramo ['Abdu'l-Bahá]."


'Abdu'l-Bahá na juventude.



Em designando 'Abdu'l-Bahá como Seu sucessor, Bahá'u'lláh estabeleceu o instrumento para difundir Sua mensagem de esperança e paz universal a todos os recantos do mundo e concretizar a unidade essencial de todos os povos. Referindo-se a 'Abdu'l-Bahá, Bahá'u'lláh escreveu: "A glória de Deus repouse sobre Ti, e sobre quem quer que sirva a Ti e ande ao Teu redor. Infeliz, grandemente infeliz aquele que a Ti se opõe e Te injuria. Bem-aventurado aquele que jura fidelidade a Ti." 'Abdu'l-Bahá foi, em poucas palavras, o Centro do Convênio de Bahá'u'lláh-- o instrumento para garantir a unidade da comunidade bahá'í e preservar a integridade dos ensinamentos de Bahá'u'lláh.

Como o intérprete autorizado dos ensinamentos de Bahá'u'lláh, 'Abdu'l-Bahá tornou-se a "viva voz do Livro, o expositor da Palavra". Sem 'Abdu'l-Bahá, o enorme poder criativo da revelação de Bahá'u'lláh não poderia ter sido transmitido à humanidade, nem sua significação inteiramente compreendida. Ele elucidou os ensinamentos da Fé de Seu Pai, ampliou suas doutrinas e delineou os aspectos principais de suas instituições administrativas. Foi o guia infalível e arquiteto de uma comunidade bahá'í em rápida expansão. Ademais, Bahá'u'lláh conferiua 'Abdu'l-Bahá "as virtudes da perfeição na conduta pessoal e social, a fim de que a humanidade tenha um modelo duradouro para seguir." Como o Exemplar perfeito dos ensinamentos de Bahá'u'lláh e o Pivô de Seu Convênio, 'Abdu'l-Bahá veio a ser "o meio incorruptível para a aplicação da Palavra a medidas práticas para a construção de uma nova civilização."

Observando em retrospecto, fica claro que Bahá'u'lláh preparara cuidadosamente o Filho para sucedê-Lo. 'Abdu'l-Bahá nasceu em 23 de maio de 1844, na mesma noite em que o Báb proclamara o início de um novo ciclo religioso da história. Na infância, sofreu com o Pai durante as perseguições contra os babis. Contava oito anos de idade quando Bahá'u'lláh foi aprisionado pela primeira vez por Seu papel como expoente de primeira grandeza e defensor da Fé Babi. Acompanhou Bahá'u'lláh por todo o Seu longo exílio da Pérsia à capital do Império Otomano e, por fim, à Palestina. Na maturidade, 'Abdu'l-Bahá se tornou o companheiro mais querido de Seu Pai e emergiu como Seu representante, escudo e embaixador no trato com os líderes políticos e religiosos da época. A extraordinária liderança, conhecimento e servitude que 'Abdu'l-Bahá demonstrou trouxeram enorme prestígio à comunidade bahá'í exilada. Ele assumiu Seu papel de Líder da Fé Bahá'í após o passamento de Bahá'u'lláh, em 1892.

Em 1911, depois de mais quatro décadas de cativeiro e sofrimento, 'Abdu'l-Bahá viajou ao Ocidente, onde apresentou com simplicidade brilhante, a poderosos como humildes, a prescrição de Bahá'u'lláh para o renascimento moral e espiritual da sociedade. Esse "Chamado de Deus", afirmou 'Abdu'l-Bahá, "... insuflou vida nova no corpo da humanidade, e infundiu um novo espírito em toda a criação. É por essa razão que o mundo foi abalado até o âmago, e os corações e consciências dos homens foram vivificados. Em breve as evidências dessa regeneração serão reveladas, e os que estão em sono profundo serão despertados."

Entre as verdades vitais que 'Abdu'l-Bahá proclamou incansavelmente aos líderes do pensamento, bem como a incontáveis grupos e multidões em geral, figuravam: "A busca independente da verdade, livre dos grilhões da superstição e da tradição;a unidade da raça humana inteira, o princípio maior e doutrina fundamental da Fé; a unidade essencial de todas as religiões; a condenação de todas as formas de preconceito, quer de religião, raça, classe ou nacionalidade; a harmonia que deve existir entre a religião e a ciência; a igualdade entre o homem e a mulher, as duas asas com as quais o pássaro que é a humanidade pode voar; a introdução da educação compulsória;a adoção de um idioma auxiliar universal; a abolição dos extremos de riqueza e pobreza; a instituição de um tribunal mundial para o julgamento das disputas entre as nações; a exaltação do trabalho, realizado em espírito de serviço, ao grau de adoração; a glorificação da justiça como o princípio regente da sociedade humana, e da religião como baluarte para a proteção de todos os povos e nações; e o estabelecimento de uma paz permanente e universal como a meta suprema de todo o gênero humano."

Ele afirmou repetidamente ser um "arauto da paz e reconciliação", "um defensor da unidade da humanidade" e um agente a convocara a raça humana ao "Reino de Deus". Apesar da receptividade e aclamação que recebeu, 'Abdu'l-Bahá deixou clara a Fonte de Sua inspiração e Sua verdadeira posição. Numa carta a Seus seguidores nos Estados Unidos, escreveu:


'Abdu'l-Bahá na Haifa (1913).



Meu nome é 'Abdu'l-Bahá [literalmente, Servo de Bahá]. Minha qualificação é 'Abdu'l-Bahá. Minha realidade é 'Abdu'l-Bahá. Meu louvor é 'Abdu'l-Bahá. Servidão à Abençoada Perfeição [Bahá'u'lláh] é meu glorioso e reluzente diadema, e servitude a toda a raça humana, minha religião perpétua... Nenhum nome, nenhum título, nenhuma menção, nenhum louvor tenho, nem jamais terei, a não ser 'Abdu'l-Bahá. Esse é meu anelo. Essa é minha aspiração suprema. Essa é minha vida eterna. Essa é minha glória imorredoura.

O Guardião da Fé Bahá'í

Comemoração na Sede Bahá'í de Goiânia
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À 01h00min da madrugada de sábado.
Sede Bahá’í de Goiânia



"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


Carta Aberta ao Presidente Mahmoud Ahmadinejad



Carta Aberta ao Presidente Mahmoud Ahmadinejad

*** Para apoiar a Carta Aberta ao Presidente Mahmoud Ahmadinejad, da República Islâmica do Irã, envie um e-mail para a Comunidade Bahá'í do Brasil deixe seu comentário a esta matéria no final da postagem. ***


Exmo. Sr. Presidente,

Sua visita ao Brasil, a convite do Presidente Lula, suscita uma reflexão sobre as relações entre os dois países. Brasil e Irã têm aumentado sua atuação no cenário mundial; são países emergentes, com enorme influência geopolítica, e apresentam populações marcadas pela diversidade. Nada mais natural, portanto, que promover esta aproximação, compartilhando boas práticas e verificando possibilidades de cooperação.

Mas diante de tantas semelhanças chamamos sua atenção para o seguinte fato: enquanto no Brasil, em meio a inúmeros desafios, adota-se um modelo de convivência em meio à diversidade, com políticas direcionadas para a ampliação da participação e o respeito aos direitos humanos, no Irã há práticas temerárias de restrição de direitos e de perseguição às minorias raciais, de gênero, etnia, orientação sexual ou identidade religiosa.

Lá, os bahá'ís (maior minoria religiosa presente no país) enfrentam as mais vastas consequências da discriminação religiosa, tendo negadas licenças de trabalho, acesso à educação e justiça. Suas propriedades e locais sagrados são confiscados e depredados. Nos últimos 30 anos, mais de 250 foram executados; mais de 200 foram presos arbitrariamente, intimidados e molestados desde 2005 – tudo por não aceitarem negar sua fé. Seus 7 líderes nacionais continuam presos arbitrariamente há mais de 18 meses tendo sua defesa sido constantemente obstaculizada.

A mídia controlada pelo governo tem vilipendiado os bahá'ís, com centenas de artigos, programas de rádio e televisão, postagens na web e folhetos com discursos de ódio, promovidos por clérigos e oficiais governamentais – enquanto os bahá'ís são impedidos de exercer o direito de resposta.

Já no Brasil, os bahá'ís participam na construção da democracia e no desenvolvimento de suas comunidades – atividades reconhecidas pela sociedade e governo brasileiros. Aqui podem praticar sua fé com liberdade e segurança, de acordo com os princípios da unidade dos povos, da igualdade racial e de gênero, da promoção da paz e do serviço à humanidade.

Como justificar esta diferença de tratamento? Por que os bahá'ís, na maior parte do mundo, são vistos como indivíduos de boa vontade, comprometidos com o avanço da sociedade, sem envolvimento em política partidária e no Irã, justamente a terra em que sua Fé nasceu no século XIX, recebem tratamento tão degradante?

É responsabilidade dos governantes promover o bem comum, defender os interesses de seus cidadãos e estimular o desenvolvimento humano, com justiça e dignidade. Esperamos que o diálogo entre os dois Presidentes estimule a reflexão sobre a necessidade de novas políticas no Irã que permitam aos seguidores de todas as religiões, incluindo os bahá'ís, contribuir com o progresso de sua terra natal.

Atenciosamente,

Comunidade Bahá’í do Brasil
http://www.bahai.org.br/

* Esta carta conta com o apoio dos seguintes indivíduos e organizações, que autorizaram a divulgação em seu nome (por ordem de apoios recebidos):

INDIVÍDUOS:

* Dr. José Gregori, ex-Ministro da Justiça e ex-Secretário Especial dos Direitos Humanos do Brasil
* Dr. Celso Lafer, ex-Ministro das Relações Exteriores do Brasil
* Dra. Maria Eliane Menezes de Farias, jurista
* Dra. Flávia Piovesan, jurista
* Dr. Aldir Guedes Soriano, jurista
* Sr. Pompeo de Mattos, deputado federal

ORGANIZAÇÕES:

* ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros
* CONECTAS Direitos Humanos
* INESC - Instituto de Estudos Socioeconômicos
* CEN - Coletivo de Entidades Negras
* Associação Vida Inteira
* IDDH - Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos
*** Para apoiar a Carta Aberta ao Presidente Mahmoud Ahmadinejad, da República Islâmica do Irã, envie um e-mail para a Comunidade Bahá'í do Brasil deixe seu comentário a esta matéria no final da postagem. ***

"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos"
-Bahá'u'lláh-


PLENÁRIO - Bicentenário de Bahá'u'lláh - 29/11/2017 - 09:00

"A terra é um só país e os seres humanos seus cidadãos" -Bahá'u'lláh-